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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Pix para Bolsonaro: presidente da Aprosoja e locutor de rodeio integram lista de doadores do ex-presidente

Foto: Reprodução

Pix para Bolsonaro: presidente da Aprosoja e locutor de rodeio integram lista de doadores do ex-presidente
Detalhes do relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que revelou, na última quinta-feira (27), o envio de R$ 17,2 milhões por meio de Pix a Jair Bolsonaro (PL), entre os meses de janeiro e julho deste ano, apontam o locutor de rodeios Cuiabano Lima entre os grandes doadores que realizaram transferências bancárias para o ex-presidente. O nome do presidente da Aprosoja Brasil, Antônio Galvan, também aparece nas transações, porém em forma de doações à campanha de Bolsonaro no ano passado, conforme outro relatório, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).


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As informações foram enviadas para a CPI do 8 de janeiro com dados de outras pessoas ligadas a Bolsonaro, atualmente na mira de várias investigações na esfera criminal, a maioria relatada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

No caso de Galvan, de acordo com o UOL, o relatório mostra que o presidente da Aprosoja Brasil enviou R$ 50 mil para a campanha do ex-presidente à reeleição. Procurado pela reportagem, ele não quis comentar o assunto.

Já em relação as doações realizadas em 2023, segundo o jornal Folha de S. Paulo, o documento lista apenas o nome dos 20 maiores doadores, e não deixa claro se todos os pagamentos foram feitos via Pix ou transferência bancária.

Como revelou a Folha, o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) afirmou que o ex-presidente recebeu R$ 17,2 milhões em transferências via Pix entre os dias 1º de janeiro e 4 de julho e sugeriu relação com a vaquinha aberta no mês passado para o pagamento de multas com a Justiça.

Segundo o conselho, houve 769 mil transações via Pix na conta bancária de Bolsonaro neste período. 

Um valor de R$ 10 mil foi repassado a Bolsonaro pelo locutor de rodeios Cuiabano Lima, amigo do ex-presidente.

O locutor foi um dos principais articuladores de Bolsonaro junto aos cantores sertanejos. Ele chegou a fazer campanhas publicitárias para a Caixa Econômica Federal durante a pandemia, e teve o valor do cachê mantido sob sigilo pelo banco.

A assessoria de Cuiabano não respondeu aos questionamentos feitos pela reportagem da Folha. 

Nesta sexta-feira (28), os advogados de Bolsonaro afirmaram que a divulgação dos pagamentos "consiste em insólita, inaceitável e criminosa violação de sigilo bancário, espécie, da qual é gênero, o direito à intimidade, protegido pela Constituição Federal no capítulo das garantias individuais do cidadão".

A defesa do ex-presidente disse que os valores repassados via Pix "são provenientes de milhares de doações" feitas por apoiadores de Bolsonaro. "Tendo, portanto, origem absolutamente lícita."

Os advogados afirmaram, na mesma nota, que vão tomar "providências criminais cabíveis para apuração da autoria da divulgação de tais informações".

A relação de pessoas físicas de quem Bolsonaro recebeu de R$ 5 mil a R$ 20 mil inclui ainda outros empresários e advogados, militar, pecuarista, agricultor, estudante e duas pessoas identificadas como "do lar".

Também há três empresas, sendo que só uma delas depositou R$ 9.647 na conta do ex-presidente em 62 lançamentos. O documento indica ainda duas transferências do PL, partido de Bolsonaro, no total de R$ 47,8 mil.
 
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