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Domingo, 16 de junho de 2024

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Defesa de empresária cobra celeridade nas investigações contra delegado que invadiu condomínio de luxo armado

Foto: Reprodução

Defesa de empresária cobra celeridade nas investigações contra delegado que invadiu condomínio de luxo armado
A defesa da empresária Fabíola Cássia Garcia Da Silva, vítima de invasão de sua residência pelo delegado da Polícia Civil, Bruno França, em novembro último, pediu à Justiça celeridade no julgamento do caso. O documento com o pedido, de autoria do advogado Rodrigo Pouco, foi encaminhado ao Juízo do Núcleo De Inquéritos Policiais – Nipo. 


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Para o advogado de defesa Rodrigo Pouso, a demora para apuração dos crimes de abuso de autoridade, invasão de domicílio, tortura psicológica, cárcere privado, associação criminosa, e outros praticados pelo delegado Bruno Franca, “vem causando sensação de impunidade e descrédito na justiça”. 

Em seu entendimento, diz, as provas, imagens não negam, os áudios “demonstram a tamanha brutalidade criminosa imposta, e as vítimas e a sociedade cobram respostas do poder judiciário, com urgência”. O advogado pede então o andamento célere do processo para que este, segundo ele, não caia no esquecimento, “e ao final faça-se justiça". 

Na noite de 28 de novembro de 2022, o delegado da Polícia Civil, Bruno França, invadiu a casa da empresária Fabíola Cassia Garcia Da Silva, localizada em um condomínio de luxo em Cuiabá. Naquele dia, ele arrombou a porta da residência com o apoio de policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE) e, de forma ameaçadora, afirmou que explodiria a cabeça de Fabíola caso ela se aproximasse de seu filho. 

Além disso, a filha de Fabíola, uma menina de apenas 4 anos, estava presente e testemunhou toda a ação traumática. Mesmo com a criança chorando, o delegado Bruno França manteve a arma em punho e continuou a proferir ameaças.

O começo 

Tudo começou no condomínio Alphaville, quando o enteado do delegado foi acusado de ter
batido em outro garoto, filho da mulher que depois teve a casa arrombada. A mulher e sua família se mudaram do Alphaville para o Florais dos Lagos especificamente por conta da confusão. O delegado, por sua vez, pediu uma medida protetiva contra a mulher, e ela ficou
impedida de se aproximar do enteado dele.

Denúncia do Ministério Público

Na última semana, o Ministério Público Estadual (MPE) denunciou Fabíola à Justiça, alegando que a empresária teria perseguido o filho do delegado, um adolescente de 13 anos de idade. 

"Desse modo, considerando as robustas e concretas provas expostas aos autos, conclui-se que FABÍOLA CÁSSIA GARCIA NUNES deve ser responsabilizada criminalmente por sua conduta tipificada no artigo 147-A, § 1º, inciso I, do Código Penal Brasileiro", disse o Ministério Público na ação.
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