O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, afirmou nesta segunda-feira (7) que, de acordo com estudos acessados pela equipe econômica do governo estadual, a alíquota do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) proposto na Reforma Tributária deve ficar acima de 30%. Essa alíquota, no entanto, será regulamentada por lei complementar, após estudos da Receita Federal.

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“A alíquota com certeza deve ficar acima dos 25%. Isso é certo. Nós já tínhamos feito contas que ficavam entre 30% e 32% com algumas isenções que foram colocadas também no texto da Câmara”, disse. “De fato nós temos projeções que demonstram uma alíquota aí na faixa de 32% a 35%”, reforçou. 

O secretário argumentou que essas projeções e cálculos não são exclusivas de Mato Grosso, mas também de uma comunidade de economistas país afora e criticou a indefinição do governo federal sobre qual será o valor da alíquota. Gallo informou que o relator do texto no senado, Eduardo Braga (MDB), solicitou ao ministro Fernando Haddad (Fazenda) que expusesse os números que a receita projeta para a alíquota do IVA. 

“É importante trazer à luz o número oficial, que é o número do governo federal, para que a gente termine com essas especulações”. 

De acordo com o secretário, Mato Grosso concede inúmeros incentivos a indústrias do estado, como laticínios, carne e outras. Em seu entendimento, diz, uma alíquota com valor muito alto incidirá automaticamente sobre o consumidor no preço do produto final.

“Esse debate que nós queremos fazer agora no Senado Federal, que nós não defendemos nenhum aumento de custo de vida do brasileiro. Não pode ser uma reforma tributária para tirar ainda mais dinheiro do contribuinte brasileiro do cidadão”, finalizou.