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Camilo revela dificuldades para ‘reabrir portas’ do MEC e garante atuação independente de questões partidárias

10 Ago 2023 - 17:54

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Camilo revela dificuldades para ‘reabrir portas’ do MEC e garante atuação independente de questões partidárias
Há oito meses no comando do Ministério da Educação (MEC), o ministro Camilo Santana afirmou que o trabalho principal neste início de gestão no governo Lula (PT) tem sido na reorganização e reabertura das portas da Pasta.


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Assim como o governador Mauro Mendes (União) revelou durante reunião ordinária do Fórum de Secretários Estaduais de Educação (Consed), nesta quinta-feira (10), em Chapada dos Guimarães, Camilo afirmou que durante os quatro anos de seu segundo mandato como governador do Ceará, nunca conseguiu uma audiência com os cinco ministros do MEC que passaram pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“O grande papel do MEC é construir políticas, ele não executa na ponta a política da educação básica, quem realiza são estados e municípios. O papel do MEC é de coordenar, ser o maestro, saber dialogar com os estados. Esse tem sido nosso papel, nos oito meses de governo, foi abrir as portas do ministério. Eu também não tive nenhuma audiência no ministério nos últimos quatro anos em que fui governador. Tive que entrar com uma ação no STF para receber os recursos que o FNDE devia ao governo do Ceará”, afirmou, em seu discurso.

Além disso, o ministro garantiu que questões partidárias foram superadas. Exemplo disso é a relação com o próprio Mauro, que apoiou a reeleição de Bolsonaro, mas após a posse, tem tido boa relação com os ministros de Lula (PT). Apenas Camilo já esteve três vezes em agendas com o governador em Mato Grosso.

“Independentemente de questões políticas, eu acho que eleição passa e nós devemos pensar na construção. Defendo que as políticas não sejam políticas de governo, mas de Estado, para que continue independente do governo que vier”, declarou.

“Abrimos as portas do MEC, aliás, tive a oportunidade de ter uma longa conversa com o secretário Alan Porto. Sou um homem que não faz crítica para apenas criticar, mas nunca imaginei encontrar um ministério tão desorganizado e desmontado. Nós conseguimos, no final do ano, um apoio do Congresso Nacional, na aprovação da PEC da Transição, que quase dobrou o orçamento discricionário do MEC. Se não fosse isso, talvez a gente não conseguiria fazer a correção da alimentação dos alunos e outras ações”, pontuou.
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