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Segunda-feira, 03 de junho de 2024

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AGIU COM DISSUMULAÇÃO

'Uma pessoa desprezível, uma escória da sociedade', diz delegado sobre ex-PM indiciado por matar advogada

Foto: Reprodução

'Uma pessoa desprezível, uma escória da sociedade', diz delegado sobre ex-PM indiciado por matar advogada
"Uma pessoa desprezível, uma escória da sociedade". Esta foi a fala do delegado titular da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), Marcel Gomes, sobre ex-policial militar que foi indiciado por homicídio quadruplamente qualificado pela morte da advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, 48 anos. A vítima foi morta em Cuiabá e teve o corpo deixado no Parque das Águas.


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Segundo o delegado, Almir agiu com um grau extremo de violência ao agredir e matar a vítima asfixiada. Cristiane ainda foi estuprada antes de ser morta.

Após o crime, o ex-PM colocou o corpo da advogada em um Jeep Renegade e a abandonou o Parque das Águas. O indiciado ainda colocou um óculos no rosto da vítima.

"Extremamente covarde, bruto. Um grau extremo de violência. Tanto pela violência sexual, quanto pela violência física. E a dissimulação, a capacidade que uma pessoa tem de colocar outra dentro do carro e simular que é um passageiro colocando óculos escuros para que transpareça para a sociedade que aquela pessoa ali está viva no banco de trás do carro", disse o delegado.

Marcel ressaltou ainda que Almir agiu com desprezo ao assassinar a advogada já que, cerca de 30 minutos após abandonar o corpo da vítima, o ex-PM foi visto beijando outra mulher na frente da casa onde cometeu o crime.

"Total desprezo para a vítima e trinta minutos depois agarrado aos beijos com outra pessoa na porta da casa dele. Ele é um completo covarde, um bruto, uma pessoa desprezível, é uma escória para a sociedade. Basta ver a ficha criminal dele", pontuou a autoridade policial.

Marcel apontou ainda que enquanto conversava com Almir, ele não demonstrou possuir nenhum transtorno mental e que estava são.

Entenda o caso e o indiciamento

Almir e Cristiane se conheceram durante o final de semana, em um bar, e depois foram para a casa do ex-soldado. No imóvel, ela foi agredida e ficou inconsciente.

A perícia constatou diversas manchas de sangue nas quinas dos móveis onde a vítima teria batido a cabeça. Ela apresentava diversas lesões no crânio, além de vários hematomas no rosto.

Após o crime, o ex-soldado colocou a vítima em um carro e a abandonou no Parque das Águas. O corpo foi encontrado no dia 13 deste mês.

Almir vai responder pelo homicídio quadruplamente qualificado, fraude processual por ter limpado a cena do crime usando creolina e sabão em pó, e estupro, ocorrido antes da morte da vítima.

As qualificadoras pelo homicídio foram: recurso que impossibilitou defesa da vítima; feminicídio, impossibilidade de defesa da vítima, motivo fútil e meio cruel para assegurar a impunidade de outro crime.
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