A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) informou que afastou nesta quinta-feira (31) dois servidores efetivos de funções relacionadas às atividades em setores florestais e instaurou um Processo Administrativo (PAD) para apurar possíveis fraudes no Cadastro Ambiental Rural.
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De acordo com a pasta, o PAD contra os servidores foi instaurado tendo em vista a existência de indícios de autoria, prova de materialidade e viabilidade da aplicação de penalidade administrativa.
A investigação é conduzida pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) no âmbito da Operação Loki. Esta ação é um desdobramento da Operação Polygonum, deflagrada em 2019, e as fraudes apontadas no inquérito teriam ocorrido antes de 2018.
Em nota, a Sema disse colaborar integralmente com a operação Operação Loki e acrescentou que a pasta preza pela transparência e ilegalidade.
"A Secretaria contribuiu com o compartilhamento de provas e informações necessárias ao bom andamento das investigações do Ministério Público de Mato Grosso. Para nós são inegociáveis a transparência e a legalidade das ações da Sema", afirma a secretária de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti.
A Sema afirmou que investe, desde 2019, na transparência dos atos públicos, em tecnologia para aprimorar os sistemas de controle e monitoramento ambiental e capacita os servidores para a excelência no desempenho das atividades.
“A Secretaria também observa o decreto 129/2019, dispõe sobre a integração entre o Ministério Público e as Entidades Administrativas do Estado, para a prevenção e detecção de ilicitudes em atos administrativos estaduais”, disse.