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Terça-feira, 03 de dezembro de 2024

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CRIMES AMBIENTAIS

Casas de prefeitos são alvos de buscas em operação da Gaeco que gerou afastamento de 13 na Sema; veja nomes

Foto: Reprodução

Os prefeitos José Antônio Dubiella (PSD) (esquerda) e Altamir Kuerten (PSDB) (à direita)

Os prefeitos José Antônio Dubiella (PSD) (esquerda) e Altamir Kuerten (PSDB) (à direita)

Atualizada às 16h20 - Casa e estabelecimento dos prefeitos de Cláudia, Altamir Kuerten (PSDB), e de Feliz Natal, Toni Dubiella (PSB), respectivamente, foram alvos da Operação Desbaste, deflagrada nesta quinta-feira (21) pelo Grupo de Atuação contra o Crime Organizado (Gaeco). Na casa de Altamir, conforme a reportagem apurou, a Polícia apreendeu R$ 116 mil em espécie, além de diversas folhas de cheque. A origem do dinheiro será investigada.


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A operação visa combater uma organização criminosa formada para fraudar licenciamentos ambientais e sistemas de controle ambiental. Além disso, os responsáveis atuaram na lavagem de dinheiro e outros ativos criminosos alcançados com desmatamento.

Além deles, o Olhar Direto apurou que 13 servidores da Secretaria Estadual de Meio-Ambiente (Sema) também estão na mira do Gaeco e foram afastados de suas funções.

São eles: Victor Carneiro Pereira da Fonseca; Eunice Luna Falqueto; Flavio Hoescher da Sival; Floriano da Cunha Pinheiro; Huelton Lima da Silva; Jackson Monteiro de Medeiros; Jean Paulo Bahia de Oliveira; Joelson Lucas de Albuquerque; Ricardo Heinen Borges da Silva; Bruna Ribeiro de Oliveira; Ana Paula Alves Gondim; Eduardo Silva Penna e Ronnky Chaell Braga da Silva.

Operação

Estão sendo investigados milhares de metros cúbicos de árvores de desmatamento principalmente na Floresta Amazônica. O esquema contava com a participação de engenheiros, agentes públicos e empresários.

Ao todo, foram cumpridos 37 ordens judiciais, sendo 20 de mandados de buscas e apreensões e 17 medidas cautelares.

Além de Cuiabá, Cláudia e Feliz Natal, os mandados são cumpridos também em Sinop, Santa Carmem,  Alta Floresta e Colniza.

Os investigados respondem pelos delitos de organização criminosa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistemas de informação, corrupção e outros crimes contra a administração ambiental, cujas penas máximas somadas podem chegar a mais de 20 anos. O inquérito está sob sigilo judicial. 

Outro lado

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Cláudia. Ligação foi atendida por uma funcionária, mas logo depois o telefone foi desligado.

Em Feliz Natal, ninguém atendeu.

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