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Domingo, 19 de maio de 2024

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SEGUE PARA SANÇÃO PRESIDENCIAL

Senado aprova marco temporal com com 43 votos favoráveis e 21 contrários; representantes de MT votam a favor

Foto: Montagem/Olhar Direto

Senado aprova marco temporal com com 43 votos favoráveis e 21 contrários; representantes de MT votam a favor
O senado aprovou na noite desta quarta-feira (27), com 43 votos favoráveis e 21 contrários, o PL 2.903/202, que estabelece um marco temporal de referência para demarcação de terras indígenas. Agora, os senadores votam trechos que foram destacados. Os 3 congressistas de Mato Grosso votaram pela aprovação do PL: Margareth Buzetti (PSD); Jayme Campos (UNIÃO) e Mauro Carvalho (UNIÃO). 


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Na última semana, por 9 votos a 2, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional a tese do marco temporal para demarcação de terras indígenas. A decisão foi obtida nesta quinta-feira (21), após a 11ª sessão para julgar o caso.

A matéria foi aprovada nesta manhã pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e enviada ao Plenário — onde foi aprovado um requerimento para o texto tramitar em regime de urgência.

Entre os principais pontos, o texto só permite demarcar novos territórios indígenas nos espaços que estavam ocupados por eles em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal — tese jurídica que ficou conhecida como marco temporal para demarcação de terras indígenas. 

O projeto também prevê a exploração econômica das terras indígenas, inclusive em cooperação ou com contratação de não indígenas. A celebração de contratos nesses casos dependerá da aprovação da comunidade, da manutenção da posse da terra e da garantia de que as atividades realizadas gerem benefício para toda essa comunidade.

O relator defendeu o texto aprovado na CCJ, ao rejeitar as emendas apresentadas em Plenário. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reafirmou seu compromisso com a tramitação da matéria. 

Ele disse que não houve, por parte da Presidência da Casa, nenhum “açodamento” para apressar a votação. O presidente ainda defendeu que o Congresso Nacional se posicione sobre questões importantes para o país. Pacheco reafirmou seu respeito a todos os setores, negou que a aprovação do projeto seja um enfrentamento ao STF e pediu foco na conciliação e no respeito entre os Poderes.
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