O técnico António Oliveira explicou porque preservou o atacante Deyverson e ordenou que ele não fosse entrevistado após o jogo entre Cuiabá e Cruzeiro. “Nada de bom ia sair dali”, afirmou o treinador em entrevista coletiva. Vaiado por ter desperdiçado uma chance incrível, de cara com o goleiro, o artilheiro Deyverson fez gesto do número 9 com as mãos, em direção à torcida, em alusão à quantidade de gols marcados no Brasileirão.
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Assim que acabou o confronto, Deyverson foi parado pela imprensa e o técnico António Oliveira interferiu, preservando-o de dar uma entrevista de cabeça quente. O mister também explicou que Raniele era quem estava escalado pela assessoria do time para falar com os repórteres.
De acordo com o técnico, a decisão foi para preservar o centroavante e artilheiro do time na temporada com 14 gols, sendo 9 no Brasileirão. “Eu estava protegendo um homem e não um jogador, era um momento de fragilidade e não iria sair nada de bom ali. O futebol é um jogo de paixão e emoção, e fui proteger meu jogador”, declarou António.
Deyverson chegou a pedir a palavra na entrevista pós-jogo ainda no gramado, mas o técnico e a assessoria do clube vetaram e o mandaram para o vestiário.
O lance criticado aconteceu aos 44 minutos, quando Deyverson hesitou em finalizar estando cara a cara com o goleiro Rafael. Felipe Augusto aproveitou cochilo do Cruzeiro na saída e recuperou a bola, tocando direto para o camisa 16, que ficou sozinho contra o arqueiro adversário. Ao invés de chutar, ele preferiu o passe para Pablo, que não conseguiu dominar.
Com o resultado, o Cuiabá se manteve na 11ª colocação da Série A, com 33 pontos conquistados, a seis de distância do Vasco, primeiro time dentro do Z-4. O time volta a campo na próxima quarta-feira, quando visita o Coritiba no Couto Pereira, às 20h (de MT), pela 27ª rodada.
