Líder na predileção dos cuiabanos, conforme resultado da última MT Dados, o deputado estadual Eduardo Botelho (UNIÃO) pregou cautela na avaliação dos números e destacou o potencial de crescimento de seus pretensos adversários na disputa pela Prefeitura de Cuiabá. Para ele, o peso das máquinas públicas deve bagunçar o cenário nos próximos meses.

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“É lógico que quem tem uma pretensão política sempre acha bom estar na frente. Eu recebo com alegria, é sinal que o trabalho que estamos fazendo está sendo reconhecido pela população. Não resta dúvidas que estamos muito contentes".
 
"Mas temos muito tempo, muitas mudanças evidentemente que ainda vão ocorrer daqui pra frente e têm muitos candidatos com potencial para crescer. Respeito a capacidade de todos, sempre pontuo que o apoio da Prefeitura ao Stopa é fator potencial para ele crescer, em se mantendo o Fábio Garcia candidato do Governo ele também deve ter um crescimento, mas a minha posição é muito tranquila e me dá o direcionamento de estou no caminho certo”, considerou o parlamentar, em conversa com a imprensa na manhã desta terça-feira (17).

Conforme o novo levantamento da MT Dados, Botelho demonstrou crescimento significativo e aparece com 32%; o deputado federal Abílio Júnior (PL), que liderava o levantamento anterior, caiu para 18%, tecnicamente empatado com Lúdio Cabral (PT), 15%.

A pesquisa estimulada (quando os nomes dos pré-candidatos são apresentados aos entrevistados) ainda aponta o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), com 6% e o vice-prefeito José Roberto Stopa (PV) com 5%.

Ulisses Moraes e Pastor Marcos Ritela – ambos no PTB – aparecem com 1% e 0%, respectivamente. Brancos e nulos somam 10%; não souberam ou não responderam, 12%.

Em comparação com a pesquisa realizada em julho, Botelho cresceu dez pontos percentuais, já Abílio caiu cinco.

O MT Dados ouviu 1.037 pessoas, entre os dias 5 e 9 de outubro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, sendo que o nível de confiança é de 95%.

“A pesquisa não é o resultado da eleição, a gente sabe disso. Tivemos por exemplo aquela eleição do Roberto França de 88 em que tínhamos a convicção de que ele estaria eleito, porque ele estourava nas pesquisas, mas acabamos perdendo a eleição. Então, a pesquisa serve de referência, mas há um caminho longo pela frente. Agradeço àqueles que já entendem que meu nome é o melhor para Cuiabá”, pontuou o presidente da Assembleia Legislativa.