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Domingo, 19 de maio de 2024

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LESA PÁTRIA

Médico veterinário, empresário e mais dois são presos durante operação da PF; veja nomes

Foto: Rogério Florentino

Médico veterinário, empresário e mais dois são presos durante operação da PF; veja nomes
Quatro pessoas foram presas na manhã desta quarta-feira (25), durante a 19ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal em Mato Grosso e outros quatro estados. Os suspeitos estão envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro, quando vândalos invadiram e danificaram os prédios dos Três Poderes, em Brasília.


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Conforme apurado pelo Olhar Direto, os presos foram identificados como: José Carlos da Silva, Luiz Antônio Villar de Sena, Cézar Guimarães Galli Júnior e Fabrício Cisneiros Colombo. Este último em Cáceres.

Além dos detidos, também houve mandado de busca e apreensão na casa da ex-secretária de Assistência Social de Tangará da Serra, Ana Lúcia Adorno.

Segundo a PF, também estão sendo cumpridos mandados em Santos (SP), São Gonçalo (RJ) e em Brasília.
Além dos mandados de prisão preventiva, a PF cumpre também 13 ordens de busca e apreensão. A operação foi autorizada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes.

César Galli é médico veterinário e proprietário da Vivet, em Cuiabá. Segundo as informações apuradas, o empresário atuou na invasão contra os prédios públicos em Brasília. Em fotos e vídeos publicados em suas redes sociais, ele mostrou em detalhes a invasão ao STF e também o momento em que os vidros foram quebrados no Congresso Federal.

Nas publicações, o veterinário criticou quem não participou do ato criminoso. “Não seremos a geração de m*rda que abandonou seu país”, escreveu à época.

Em outro registro, César mostrou um dos vidros dos prédios públicos vandalizados pintados com a frase “perdeu Mané Lu”, fazendo uma referência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito democraticamente.

Já Luiz Antônio Villar é proprietário de uma loja de pneus e Várzea Grande. Nas suas redes sociais, o empresário registrou a chegada de manifestantes após a invasão ao Congresso.

Em um dos vídeos, o participante chega a afirmar que invadiu o espaço há mais de uma hora e que seguia acompanhando a chegada de mais pessoas.

O bolsonarista Fabrício Cisneiros, de 39 anos, também foi preso nesta quarta-feira, em Cáceres (240 km de Cuiabá). Contra ele, conforme apurado pela reportagem, havia um mandado de busca e apreensão, mas ele recebeu voz de prisão durante o cumprimento da ordem.

Assim como os demais, o rapaz também participou do vandalismo em Brasília e, no dia, chegou a fazer uma live pedindo uma nova eleição e uma nova Constituição. Além disso, o bolsonarista comemorou a invasão ao Congresso e afirmou que não sairia do local.

Por fim, José Carlos da Silva é o ex-presidente do bairro Jardim Renascer, em Cuiabá. Ele também foi candidato a vereador nos anos de 2016 e 2020.  
 
Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo.
 
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