Presidente municipal do PL em Várzea Grande, Tião da Zaeli afirmou que a saída de Flávio Frical do partido para apoiar a reeleição do prefeito Kalil Baracat (MDB) não está sacramentada. O dirigente pontuou ainda que tal situação é pouco provável, já que o emedebista não tem independência política e está na cadeira de gestor apenas seguindo ordens da família Campos, com forte poder político no município.

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“É lamentável que nós tenhamos um prefeito que está na cadeira, mas que quem está no comando é a família Campos. Acredito que ele (Frical) não vá por esse caminho, pois apoiar o Kalil é apoiar os Campos”, declarou, em conversa com a imprensa nesta segunda-feira (30).

“Kalil não tem independência política, se tivesse, a fala dele estaria correta, pois coligação é algo normal, mas, a partir do momento em que o prefeito tem que obedecer a outras lideranças, a fala não está de acordo com o PL. O partido quer candidatura própria e somos oposição ao que está aí”, acrescentou.

Sobre candidatura própria, Tião citou os nomes da advogada Flávia Moretti e do empresário Dr. Farina. Pontuou que mesmo com a eventual saída de Frical, a sigla mantém o projeto de lançar nome de oposição, reunindo partidários contrários a atual gestão – entre as lideranças que podem fechar composição está o deputado estadual Fabio Tardin, que tem certa resistência por conta do partido, o PSB, que integra o governo do presidente Lula.

“Acredito que não tem essa decisão tomada, mas é uma questão pessoal. Perdemos um soldado, mas não a guerra. Nosso objetivo é fazer com que o PL cresça e tenha candidatura própria. Independente do Flavio ficar ou não, nós temos nomes a altura de fazer o enfrentamento, pois Várzea Grande passa por uma crise administrativa, está estagnada”, pontuou.

Nesta semana, o senador Jayme Campos (União) afirmou que Kalil tem liberdade pra fechar suas alianças, mas que não deve subir no mesmo palanque de Frical e Tião.