A agenda do governador em exercício, Otaviano Pivetta (Republicanos), em Brasília, na terça-feira (7), foi marcada por uma reunião com o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Nos bastidores, a informação é que a reunião foi marcada pela deputada federal Amália Barros (PL), que nutre a ideia de que Pivetta seja o candidato do grupo de Bolsonaro e da "direita raiz" em Mato Grosso, nas eleições de 2026.
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Na política estadual, é notório que Pivetta é totalmente opositor ao atual Governo Federal. Nas eleições de 2022, ele declarou apoio a Bolsonaro e isso tem efeito até hoje. Inclusive, Pívetta foi em um encontro com Lula no Palácio do Planalto, porém não tirou foto ou apareceu ao lado do chefe da União.
Pivetta é declarado pré-candidato a governo de Mato Grosso em 2026. O atual governador em exercício [em razão da viagem de Mauro Mendes à China] já está começando a planejar os possíveis apoios. Em sua publicação nas redes sociais, Pivetta chegou a dizer que é a primeira vez que conversou e teve contato com o ex-presidente da República.
Amália pertence ao PL, partido que é comandado pelo senador Wellington Fagundes, que também é pré-candidato ao governo em 2026. E isso pode causar uma cisão dentro do grupo político. Segundo informações de bastidor, o grupo do PL, que deve ser construído por Bolsonaro, pode ter Pivetta candidato ao governo, José Medeiros (PL) e Janaina Riva (MDB) como candidatos ao Senado.
Janaina, mesmo sendo nora e mãe do neto de Wellington, já disse que não tem compromisso político com o senador. Por enquanto, o PL não se posicionou oficialmente e nem Amália Barros falou com a imprensa sobre os planos políticos.