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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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'ATAQUES COVARDES'

Mauro cita perseguição política e afirma que filho não administra empresa investigada

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Mauro cita perseguição política e afirma que filho não administra empresa investigada
O governador Mauro Mendes (União), em nota conjunta com a primeira-dama Virginia, saiu em defesa do filho, o empresário Luis Antônio Taveira Mendes, sócio de duas empresas investigadas por comércio ilegal mercúrio, usado para extração de ouro na Amazônia. O caso é investigado pela Operação Hermes (Hg) II, da Polícia Federal.


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Além de negar que Luis administre tais empresas e tenha cometido ilegalidades, Mauro afirma que é alvo de ataques de adversários políticos que, segundo ele, tentam atingir sua imagem pessoal e empresarial. 

“Sempre com mentiras e armações, como sempre fizeram, pois nunca conseguiram me atacar na condição de prefeito ou governador”, diz trecho da nota divulgada em suas redes sociais.

Mauro ainda relatou que em julho, reportagem do jornal A Gazeta apontou que seu filho já era investigado na operação. Na época, o delegado responsável pela operação teria assinado um documento dizendo que Luis não era alvo da operação. Por conta da publicação, o filho do governador processou o jornal por calúnia e difamação, com base no documento fornecido pela PF.

Conforme o governador, causou estranheza o fato de três meses após a declaração, a polícia deflagrar a operação, com pedido de prisão de Luis Antônio – negado pela Justiça.

O governador afirmou que seu filho não é diretamente sócio das empresas investigadas e não é administrador delas. Explicou que Luis Antônio é um dos sócios de uma pessoa jurídica, que é acionista minoritário, com 25% das mineradoras. “Ele não tem nenhuma responsabilidade sobre a gestão e atos das empresas. Há mais de dois anos que ele não vai às sedes ou plantas operacionais e isto está formalmente documentado no acordo de acionista”.

Mauro ainda explicou que as empresas investigadas, por supostamente comprar mercúrio de forma irregular, possuem administradores, que respondem legalmente pela gestão e seus atos. “Estranhamente o delegado pede a prisão do meu filho - sem fundamentação e de forma arbitraria - que é apenas um entre vários outros sócios indiretos. Porque não pediu de todos os administradores e sócios? Porque escolheu o FILHO DO GOVERNADOR????”, questionou.

Por fim, Mauro apontou que no inquérito não existe em nenhum momento qualquer citação do nome do seu filho ligado a qualquer irregularidade ou ilegalidade. “Meu filho não é administrador da empresa investigada e não praticou nenhuma ilegalidade. Mesmo assim está sendo alvo de ataques covardes para tentar me atingir. Confio em deus e na justiça”.
 

A operação

As investigações da PF apontam que as empresas Kin Mineração Ltda e Mineração Aricá Ltda têm Luis como sócio. A primeira tem três pessoas como administradoras e duas empresas societárias. Essa mesma empresa também aparece como sócia da Aricá.

Tais empresas teriam feito compras de mercúrio com emissão de notas fiscais de venda de bolas de aço e de ferro, quando, na verdade, se tratava do mineral. Ainda de acordo com a PF, a Aricá nunca declarou compra de mercúrio, mas produziu mais de 900 mil gramas de ouro.

Um dos investigados disse ter vendido mercúrio ilegal para a empresa. As primeiras vendas teriam acontecido em junho de 2022. Já para a Kin Mineradora os primeiros registros dessas compras foram em agosto daquele mesmo ano.
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