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Quinta-feira, 16 de maio de 2024

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ESQUEMA NA SAÚDE

Médico, coordenadora de Vigilância Sanitária e secretária-adjunta de Saúde são alvos de operação; veja nomes

Foto: Reprodução

Médico, coordenadora de Vigilância Sanitária e secretária-adjunta de Saúde são alvos de operação; veja nomes
Operação Raio-X, deflagrada na manhã desta quinta-feira (23), pela Polícia Civil, teve como alvos médico, servidores, coordenadora técnica de Atenção Secundária e até a atual secretária-adjunta de Saúde de Cuiabá. Não houve mandados de prisão, apenas busca e apreensão.


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Entre os alvos estão Luiz Gustavo Raboni Palma, Renan de Souza Mâncio, Carlene de Paula Silva, Claudio Vinicius Arruda Gomes, Jocineide Neves de Santana (coordenadora técnica de Atenção Secundária), Agmar Divino Lara de Siqueira, Damião Orlando de Oliveira Lott, Adam Benevenuto de Souza e Flávia Guimarães Duarte. Esta última, secretária-adjunta da Saúde de Cuiabá.

A operação apura irregularidades em um processo licitatório de R$ 2,6 milhões para contratação de serviços de raio-X e ultrassonografia. 

A decisão da apuração é do juiz João Bosco Soares da Silva, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo). Na decisão, ele ainda determinou o afastamento das funções públicas de Carlene de Paula Silva e Claudio Vinicius Arruda Gomes.

O grupo é acusado dos crimes de prevaricação, falsidade ideológica, associação criminosa, fraude à licitação e contratação direta ilegal.

Operação

Durante as diligências, a delegacia especializada apurou indícios de conivência de agentes públicos, que ocupavam à época os cargos de secretário de saúde, secretário adjunto, pregoeiro, gestores de contrato e assessores jurídicos do órgão municipal, e atuaram com o desvio de condutas em benefício a uma empresa contratada.

Na apuração, foram constatadas as seguintes evidências: uma das empresas contratadas à época do processo licitatório seria de um ex-agente público; a empresa não existia fisicamente e nem possuía registro de funcionários; não apresentou equipamentos para execução dos serviços, além de irregularidades nas fases da licitação que indicaram o direcionamento do certame para a prestação de serviços de raio-X e ultrassonografia.

Mesmo com uma decisão judicial determinando a suspensão de todo o certame licitatório por indícios de fraude, ainda assim, agentes públicos autorizaram que a empresa investigada fizesse a prestação de serviços radiológicos, com o recebimento de valores pagos pela Secretaria de Saúde de Cuiabá.

Reincidente

Proprietário da empresa LG Med Serviços e Diagnósticos Ltda, Luiz Gustavo Raboni já foi preso no mês de julho deste ano no âmbito da operação Overpay.

Na ocasião, ele foi investigado por apresentar planilhas de atendimento de médicos que sequer compareceram nas unidades hospitalares e alguns profissionais realizaram plantão apenas em determinada unidade hospitalar.
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