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Segunda-feira, 20 de maio de 2024

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'Fiquei mais abalado com a cassação do que agora', diz Cireia sobre retorno de Edna à Câmara

Foto: Donatto Aquino/Secom Câmara

'Fiquei mais abalado com a cassação do que agora', diz Cireia sobre retorno de Edna à Câmara
O vereador por Cuiabá, Robinson Cireia (PT), disse que já previa que teria que deixar a cadeira do partido na Câmara Municipal caso a titular, Edna Sampaio, conseguisse uma decisão que pudesse suspender sua cassação no processo que apurou possível apropriação de verba indenizatória da sua ex-chefe de gabinete, Laura Abreu.


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O petista disse que não ficou abalado com a decisão proferida na quarta-feira (22) e que aguarda a intimação da Justiça para desocupar o gabinete.

“Era uma coisa que eu já esperava que acontecesse. Já tinha dito várias vezes que isso poderia acontecer, devido ao processo, como foi feito. Quando chegar a intimação aqui, quando chegar à Câmara, e aí eu tiver que sair, eu vou sair, naturalmente. Então, era esperado. É engraçado que eu fiquei mais abalado com a cassação da Edna do que agora”, disse em entrevista à imprensa.

Cireia assumiu o cargo de vereador em outubro, logo depois que o plenário cassou o mandato de Edna por quebra de decoro parlamentar, após entenderem que ela teria se apropriado ilegalmente da verba indenizatória de sua ex-chefe de gabinete, Laura Abreu.

Na quarta-feira, o juiz Agamenon Alcântara Moreno Júnior, da Terceira Vara Especializada da Fazenda Pública de Cuiabá, anulou o processo disciplinar, que resultou na cassação dela, conduzido pela Comissão de Ética e Decoro Parlamentar.

O vereador comentou que vai continuar sua atuação sindicalista e de servidor público e, quando for necessário, pode retornar, caso Edna seja afastada novamente do cargo ou em caso de licença.

“Eu sou um sindicalista, sou um professor, eu trabalho, eu estou na rua, as lutas que eu encaminhei aqui eu posso fazer como sindicalista, posso defender como militante que eu sempre fui, eu não dependo da vida pública, eu dependo do meu concurso público. Então, para mim, é tranquilo, isso aí não tem nenhum sentimento de estar chateado”, disse.

Ao ser questionado sobre a exoneração dos servidores que atuavam no gabinete de Edna, Cireia se defendeu dizendo que não demitiu todo o quadro, que apenas colocou pessoas que tem identificação com suas bandeiras.

“Precisava ter gente minha, precisava mostrar a minha vida de luta da educação, da saúde, serviço social. Desde que eu vim da igreja, quando eu era da Pastoral da Juventude, precisava ter uma assessoria ligada à minha história de vida como sindicalista de luta. E aí tem que mudar, não tem jeito, se você olhar bem, tem cinco assessores ainda na lista, então não foi uma mudança total, mas eu precisava imprimir a minha personalidade. Eu tenho uma história, eu tenho uma vida”, enfatizou.
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