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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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Maysa diz que operação corrobora com fiscalização que encontrou equipamentos de raio-x guardados no HMC

Foto: Donatto Aquino/Secom Câmara

Maysa diz que operação corrobora com fiscalização que encontrou equipamentos de raio-x guardados no HMC
A vereadora por Cuiabá, Maysa Leão (Republicanos), destacou que a operação deflagrada na manhã de quinta-feira (23), para apurar irregularidades em contrato firmado pela Secretaria Municipal de Saúde para serviços de raio-X e ultrassonografia, reforça as falhas encontradas durante uma fiscalização realizada no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).


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Ela comentou que antes da administração da intervenção do Estado, esteve na unidade de saúde e encontrou diversos equipamentos de raio-X que estavam guardados em um galpão, sendo que postos e policlínicas estavam sem possibilidade de realizar o exame, por falta do equipamento.

“Fiz uma fiscalização no HMC, onde nós achamos um expurgo que tinha vários equipamentos de raio-x e de ultrassom novos, lá dentro, no período da gestão Emanuel, na Secretaria de Saúde, e a gente perguntou por que está faltando na unidade, por que a mulher não está conseguindo fazer seu pré-natal, por que as pessoas não estão conseguindo fazer seu raio-x, se está aqui. 'Ah, mas é porque esse pertence ao HMC'. Então, a gente vê que, além de não ter equipamentos funcionando, ainda tinha essa questão da compra com sobrepreço, com outras questões que serão reveladas por mais uma operação policial”, disse à imprensa nesta quinta.

Maysa comentou que não levou um bolo para "comemorar" a 19º operação deflagrada pela polícia na área da Saúde durante a gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) porque a situação, segundo ele, “já virou palhaçada”.

Operação

A Polícia Judiciária Civil deflagrou a Operação Raio X para investigar irregularidades na contratação de serviços de raio-x e ultrassonografia para atender as unidades de Cuiabá.

As investigações da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) apontam indícios de irregularidades em um processo licitatório, estimado em R$ 2,6 milhões, promovido pela Secretaria de Saúde de Cuiabá em 2022.

Durante as diligências, a delegacia apurou indícios de conivência de agentes públicos, que ocupavam à época os cargos de secretário de saúde, secretário adjunto, pregoeiro, gestores de contrato e assessores jurídicos do órgão municipal, e atuaram com o desvio de condutas em benefício a uma empresa contratada.

A Prefeitura de Cuiabá, em nota, negou que tenha realizado pagamentos à empresa investigada.
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