O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União), disse que está ciente que caso não migre ao PSD, não terá o apoio do partido em uma eventual candidatura a prefeito de Cuiabá nas eleições de 2024.
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Botelho comentou que espera resolver a situação no União Brasil para definir seu futuro político. O deputado já comentou que tem interesse em permanecer na atual sigla, mas o que impede a sua permanência é a disputa interna com o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, para encabeçar o projeto do partido para a disputa do comando ao Palácio Alencastro.
A fala é uma resposta dada ao presidente municipal do PSD, deputado estadual Wilson Santos, que garantiu que não vai dar apoio a possível candidatura de Botelho no União.
“Ele está correto. Eu não tenho problema nenhum. Eu sei disso, estou ciente. A gente tem que ter um lado, ou eu fico no União ou vou para o PSD, estou aguardando essa definição”, disse.
Para Botelho, é natural que o PSD não esteja em seu possível palanque no União, por ser mais ligado à centro-direita, já que tem o ministro Carlos Fávaro (Agricultura) no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Botelho ainda ressaltou que vai dar fim à novela ainda neste ano para que não possa prejudicar a construção de chapas a vereadores no União e PSD.
“Esses possíveis candidatos, que querem vir comigo, eles precisam saber para onde eu vou, em que partido eu estou, para vir aos partidos que vão me apoiar, essa é a lógica de todos os candidatos. As filiações se encerram em março, então tem que ter um tempo para você definir isso, por isso, temos que definir esse ano. Não é imposição, não é nada, é uma questão da agenda eleitoral”, afirmou.