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Terça-feira, 21 de maio de 2024

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AVALIAÇÃO profunda

UFMT fará estudo sobre impacto da graxaria da Marfrig em moradores de Cuiabá e VG

Foto: Reprodução

UFMT fará estudo sobre impacto da graxaria da Marfrig em moradores de Cuiabá e VG
Pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) conduzirão um levantamento nas residências de Várzea Grande e arredores de Cuiabá para avaliar os impactos do mau cheiro proveniente da graxaria da fábrica da Marfrig. Essa decisão foi tomada durante uma audiência pública presidida pelo vereador Luis Cláudio (PP), na Câmara de Cuiabá, onde representantes da empresa comprometeram-se a considerar uma comissão mista para abordar a questão.


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A proposta original de uma comissão incluía técnicos da Marfrig, Câmara de Cuiabá e Várzea Grande, Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), Prefeitura de Várzea Grande, UFMT e membros do Movimento Não à Graxaria. Contudo, a empresa solicitou tempo para consultar sua direção antes de se comprometer. O vereador Luis Cláudio indicou que a UFMT será encarregada do estudo, visitando aleatoriamente as casas afetadas com um questionário, e os resultados serão apresentados à empresa para discussão de soluções.

Os depoimentos durante a audiência evidenciaram a insatisfação da população com o odor da graxaria, que voltou a operar há cerca de um ano após uma década de paralisação. Cristina Souza, líder do Movimento Não à Graxaria, destacou a falta de um estudo de impacto de vizinhança antes da retomada das atividades e apontou o aumento da densidade demográfica na região.

O gerente de Meio Ambiente da Marfrig, Giovane Amboni, defendeu a graxaria como uma instalação de processamento de última geração, enfatizando o controle rigoroso dos parâmetros ambientais. Ele ressaltou o compromisso da empresa em dialogar e buscar soluções, mencionando reuniões anteriores com autoridades e comunidades.

O vereador Sargento Vidal (MDB) reconheceu as preocupações de ambos os lados, reconhecendo a importância econômica da empresa, mas também destacando o direito da população de não conviver com o mau cheiro persistente. Ele sugeriu que a solução envolva a empresa apresentando medidas para resolver o problema ou considerando a possibilidade de mudança para uma região mais distante da área urbana.
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