O secretário Rogério Gallo (Fazenda) se reúne nesta manhã de segunda-feira (4) com diretories da Federação da Indústria de Mato Grosso (Fiemt) para sanar dúvidas sobre o projeto que está para ser encaminhado à Assembleia Legislativa (ALMT), que trata sobre o aumento nas alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O assunto deve gerar debates acalorados sobre seu potencial impacto na economia regional.

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O ajuste nas alíquotas, projetado pelo governo, abrange diferentes setores e desperta preocupações entre empresários e consumidores quanto ao possível encarecimento de produtos essenciais. O ICMS, um dos principais impostos estaduais, incide sobre uma ampla gama de produtos e serviços, afetando diretamente o custo de vida da população. Atualmente o imposto está girando em torno de 17%. No projeto do governo, os números devem subir para 19% e, em alguns casos, ultrapassar a marca dos 20%. 

Autoridades estaduais defendem a medida como necessária para equilibrar as contas públicas e garantir investimentos em áreas estratégicas, destacando a importância da arrecadação para a manutenção de serviços essenciais à população. No entanto, críticos do aumento argumentam que essa elevação nas alíquotas pode gerar um impacto negativo na competitividade das empresas locais, afetando a capacidade de produção e gerando possíveis reflexos no mercado de trabalho.

A medida, segundo fontes do governo, visa fortalecer a receita estadual diante do cenário econômico desafiador, mas levanta questões sobre os possíveis desdobramentos para os consumidores, que podem enfrentar um aumento nos preços de bens e serviços.

Diante da repercussão do aumento do ICMS, setores da sociedade civil e representantes empresariais expressaram preocupação com a capacidade dos consumidores de absorverem esse ônus financeiro, temendo um impacto significativo no poder de compra e na demanda por produtos básicos. Por isso, a reunião entre Gallo e os diretores da Fiemt acontece, mesmo sem a presença do governador. 

O debate em torno do aumento do ICMS em Mato Grosso permanece intenso, com diversos setores interessados em buscar alternativas para mitigar possíveis efeitos negativos na economia local, enquanto o governo enfatiza a necessidade de equilíbrio fiscal em um contexto desafiador para as finanças públicas.