O secretário estadual de Educação, Alan Porto, reforçou que o Governo de Mato Grosso projeta ampliar o número de escolas cívico-militares nos municípios do estado para o total de 50 unidades. Atualmente, são 26 espalhadas pelo território mato-grossense. A medida ocorre após aprovação do projeto de lei que permite a ampliação, na Assembleia Legislativa (ALMT), ocorrida na última sessão do ano, no dia 13 de dezembro.
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“O projeto foi aprovado agora na Assembleia e o governador vai sancionar. O próximo passo agora é a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) realizar as reuniões com as escolas que têm interesse de mudar sua modalidade, de regular para escola cívico-militar. Queremos implementar mais 24 escolas nos próximos anos”, disse Alan Porto, durante assinatura de 18 convênios com 17 municípios na área da Educação, nesta segunda-feira (18).
Para instalações de escolas militares, o governo estabeleceu algumas regras como: os municípios devem dispor de, no mínimo, duas escolas estaduais que ofertam ensino fundamental e médio regular; realização de consulta com pais e responsáveis legais dos alunos e com os estudantes.
As reuniões serão feitas com toda a comunidade escolar, incluindo os pais e estudantes. Segundo o secretário, as transformações para escolas cívico-militares, serão concluídas se fizer sentido para todos.
“Lembrando que serão professores da nossa rede. É uma gestão compartilhada com a entidade militar e com a Seduc. Os professores e currículo são da nossa rede”, enfatiza Porto.
Além disso, as escolas de ensino regular e as cívico-militares receberão os mesmos recursos do Governo do Estado. Segundo o gestor da Educação, as comunidades anseiam pela mudança, e quase todos os Municípios solicitam o modelo educacional.
“A gente vai trabalhar para ir de encontro com aquilo que a sociedade precisa, e fora os bons resultados que essas escolas têm. São excelentes resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), excelente participação, baixa evasão escolar, então é isso que nós queremos. Criar mais unidades de excelência, como as que nós já temos”, afirmou.
Em relação à preocupação sobre um possível déficit de policiais no quadro estadual, o secretário garantiu que não haverá isso, pois o processo seletivo da Seduc não será aberto para profissionais na ativa, mas sim para servidores que estão na reserva.