A deputada federal Coronel Fernanda (PL) lidera o ranking entre os membros da bancada de Mato Grosso na Câmara que mais utilizaram a cota parlamentar para o exercício do mandato. Ao todo, os oitos deputados usaram mais de R$ 3,3 milhões da verba para bancar suas atividades.
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O valor da cota muda de estado para estado e em Mato Grosso, os parlamentares podem utilizar R$ 45,2 mil por mês, valor que acumula caso não seja utilizado na sua totalidade em 30 dias.
De fevereiro a dezembro, a Coronel Fernanda gastou R$ 486 mil. As despesas que mais concentraram gastos foram com passagem aéreas (R$ 109.382,58), manutenção de escritório (R$ 102.149,96) e divulgação da atividade parlamentar (R$ 85,7 mil).
Ela ainda utilizou os valores da cota para compra de combustível (R$ 65,1 mil), aluguel de veículos (R$ 44,5 mil) e locação ou fretamento de aeronaves (R$ 35,8 mil).
Em segundo lugar do ranking aparece José Medeiros (PL) com a utilização de R$ 483,8 mil da verba. Ele usou R$ 124,3 mil com aluguéis de carros, R$ 91 mil com ações para divulgar suas atividades como deputado e R$ 82,6 mil com passagens aéreas.
A deputada Amália Barros (PL) usou R$ 474 mil da cota para bancar as despesas de seu mandato. Os itens em que ela mais empregou o recurso foi na divulgação de sua atividade (R$ 110,8 mil), em itens de manutenção de escritório (R$ 106,5 mil) e na compra de passagens de avião (R$ 99,1 mil).
Coronel Assis (União) aparece em quarto com o uso de R$ 469,5 mil. Ele também usou a maior parte da verba para pagamento de empresas que divulgassem sua atividade parlamentar (R$ 204 mil), seguido de aluguel de carro (R$ 124,9 mil) e passagem aérea (R$ 73,6 mil).
O novato nesta Legislatura, Abílio Brunini (PL) usou R$ 376,8 mil da cota para suas atividades parlamentares. Entre as despesas que mais consumiu dinheiro foi com manutenção de escritório (R$ 101,4 mil), aluguel de veículos (R$ 95,1 mil) e combustível (R$ 60,8 mil).
Em onze meses, Emanuelzinho (MDB) usou R$ 371,7 mil do recurso para custear suas despesas, sendo que as mais que consumiram dinheiro foram com divulgação das atividades (R$ 161,1 mil), compra de passagem áreas (R$ 82,5 mil) e aluguel de carros (R$ 65,8 mil).
Entre os que menos utilizaram a cota parlamentar estão Juarez Costas (MDB), com R$ 246,4 mil, e Fábio Garcia, com R$ 121 mil). Eles não ficaram o ano completo em seus mandatos, sendo substituídos pelos primeiros suplentes de seus respectivos partidos.
Flavinha (MDB) ficou cinco meses no lugar de Juarez. Durante o período em que esteve na cadeira, usou R$ 161,6 mil da cota. Gisela Simona, que entrou no lugar de Garcia, que se licenciou da vaga para ocupar a função de secretário-chefe da Casa Civil, gastou R$ 182,7 mil de julho a dezembro deste ano.
Os dados estão disponíveis na opção transparência no site da Câmara Federal.
