Os deputados estaduais aprovaram, durante a sessão ordinária desta quinta-feira (11), as contas da gestão do governador Mauro Mendes (União), ano de 2022. Os parlamentares seguiram a manifestação do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) que, por unanimidade, aprovou o balancete de gestão fiscal e contábil.
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Votação ocorreu de forma secreta e o placar foi de 18 "sim" e quatro "não". O deputado Wilson Santos (PSD) destacou que, apesar das desavenças com o governador, sua gestão vai ficar registrada na história como uma das melhores do Estado. Ele comentou sobre os investimentos feitos pelo governo com receita própria, cerca de 16%, fato que não ocorreu em administrações passadas.
“Ele recuperou a capacidade de investimento próprio do governo, obras nos quatro cantos, quatro hospitais sendo construídos, 2 mil quilômetros de asfalto novo na primeira gestão e agora mais dois mil, chegou na nota A na gestão fiscal, pegou nota C, pagou R$ 3 bilhões de dívidas contraídas de gestões passadas. Temos divergências na questão da pesca, na questão mineral, mas de uma forma geral a história está registrada: é um dos grandes governadores que nós tivemos”, destacou.
Em seguida, o deputado Valdir Barranco (PT) destacou observações feitas pelo relator das contas, conselheiro Antonio Joaquim, como a regularização das pendências ainda existentes para se obter o Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP) e o envio de documentação para apurar realização de despesas sem autorização legislativa e sem prévio empenho.
No entanto, os apontamentos não convenceram a maioria dos parlamentares que optaram em seguir o entendimento do TCE.
Aprovação
Em junho, a Corte de Contas seguiu o voto apresentado pelo relator do processo que destacou o desempenho econômico do estado, que cresceu 7,7% no resultado do acumulado de 2022, número superior ao do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que cresceu 2,9% no mesmo período.
Julgamento ainda ressaltou que a receita corrente líquida estadual foi de R$ 29,3 bilhões, acréscimo de 19,39% em relação a 2021. Na análise das despesas realizadas, apontou para economia orçamentária de R$ 2,41 bilhões, o que representa 6,77% do total das despesas autorizadas para o exercício em questão.
