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Domingo, 28 de abril de 2024

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Governador diz que facções são 'câncer' do Brasil e volta a cobrar leis mais rígidas do Congresso Nacional

Governador diz que facções são 'câncer' do Brasil e volta a cobrar leis mais rígidas do Congresso Nacional
O governador Mauro Mendes (União) voltou cobrar o Congresso Nacional por leis mais rígidas contra o crime organizado no Brasil. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, nesta segunda-feira (15), o gestor explicou que os esforços realizados pelos chefes dos Executivos do Brasil não surtirão efeitos enquanto uma legislação mais severa não for implantada no país.


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 “Recentemente, nós prendemos aqui um bandido com 330 kg de maconha, dois dias depois ele estava solto na audiência de custódia. Como é que pode isso? Isso desestimula a polícia. A polícia prende, mas a justiça solta. Mas, não é porque o juiz é bonzinho, é porque a lei é frouxa. Enquanto a gente não tiver uma lei adequada para combater de forma mais eficiente essa nova realidade do crime em nossa país, lamentavelmente todos os esforços vão ser em vão”, disse o governador.
 
Mendes tem feito reiteradas críticas ao Congresso Nacional sobre o tema, desde o seu 1º mandato. O gestor acredita que muitos dos crimes cometidos no Brasil ocorrem devido à impunidade. Para ele, esse é um dos principais problemas do país há 30 anos.
 
“Esse talvez seja, na minha opinião, um dos mais graves problemas que o Brasil enfrenta com pouca efetividade. Vamos reconhecer aqui o meu esforço, de vários governadores e até do próprio governo federal, mas esse esforço está sendo em vão. As organizações criminosas estão crescendo como um câncer em todo o país. Esse câncer vai acabar virando uma metástase. As grandes cidades brasileiras vivem essa realidade”, opinou.
 
O governador também foi questionado sobre a cidade de Sorriso (420 km de Cuiabá), que foi apontada pelo 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública como o 6º município entre os mais violentos neste ano. Para ele, um dos reflexos para esse elevado número é a falta de uma ação mais forte nas unidades penitenciárias dos estados.
 
“Um dos líderes, de uma das grandes facções criminosas do país, continua preso há quase 20 anos e lá de dentro da cadeia comandando e a facção continua crescendo. Isso está no Brasil inteiro. Nosso sistema prisional no Brasil todo está terrivelmente sucateado. São palavras do CNJ que acompanha isso.
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