O coronel do Exército Brasileiro (EB) Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, preso suspeito de ter financiado a morte do advogado Roberto Zampieri, teria se irritado ao ser recebido no 44º Batalhão de Infantaria Motorizado, em Cuiabá, por oficial com uma patente inferior a sua. Ele, que está recluso na unidade militar desde o dia 17 de janeiro, foi recepcionado por um tenente coronel, patente considerada inferior nas forças armadas.
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A reportagem apurou que policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) acionaram um general em Mato Grosso informando a data e a hora que o investigado, preso em Belo Horizonte (MG), pousaria no hangar do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), que fica anexo ao Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande.
Entretanto, quando os agentes chegaram em solo mato-grossense, não encontraram nenhum representante do Exército. Na sequência, Caçadini foi levado à sede da DHPP, onde foi oportunizado a ele a oportunidade de falar. Entretanto, o militar preferiu ficar em silêncio.
Após os procedimentos, ele foi encaminhado à unidade militar. No entanto, ele foi recebido por um tenente coronel da ativa que se colocou à disposição do oficial. Caçadini esperava ser recebido pelo menos por um coronel – da sua mesma patente – ou por um general.
Ele teria se irritado e precisou ser acalmado por agentes que presenciaram a cena. O tenente coronel da ativa ainda não teria prestado continência a Caçadini, que está na reserva remunerada. Mesmo com o suspeito nervoso, o oficial disse que ele iria ser recebido com “respeito” e saiu. O investigado está recluso em uma sala do Estado Maior do Batalhão.
