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restam R$ 3,2 milhões

HCan cobra prefeitura por pagamento total de dívida e reforça pedido para que Estado passe a gerir repasses

29 Jan 2024 - 12:02

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Mauricio Barbat

Presidente do HCan, Laudemi Moreira, e deputado Eduardo Botelho

Presidente do HCan, Laudemi Moreira, e deputado Eduardo Botelho

Presidente do Hospital de Câncer de Mato Grosso (HCan-MT), Laudemi Moreira Nogueira, afirmou que os atendimentos da unidade ainda podem ser suspensos pelo não pagamento total dos repasses que devem ser feitos pela Prefeitura de Cuiabá. De acordo com o gestor, da dívida total de R$ 6,5 milhões, o hospital recebeu apenas R$ 3,3 milhões na semana passada.


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"O hospital tem salário a pagar, conta de energia, oxigênio e fornecedores de serviços e equipamentos. No momento que não recebemos, não conseguimos pagar, começando os bloqueios. Tive bloqueio judicial na semana passada de R$ 1,5 milhão", disse à imprensa nesta segunda-feira (29).

"O prefeito fala que não deve nada ao hospital. Esse discurso do Emanuel vem desde 2017. Agora vem falar que o que ficou para trás é da intervenção, mas o hospital não vê assim, prestamos serviço ao município, não interessando quem está à frente. Situações de cortina de fumaça. Eles pagaram R$ 3,3 milhões, o que não adianta, pois com esse valor eles pagam metade dos meus fornecedores, o que não resolve", acrescentou.

Uma reunião com o secretário municipal de Saúde, Deiver Teixeira, deve ser realizada no início da tarde de hoje, no Ministério Público Estadual (MPE). Pela manhã, o presidente da unidade encontrou o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União), para detalhar a situação. Laudemi reforçou o pedido para que o HCan deixe de prestar serviços para o município e passe a atender o Estado, que tem maior capacidade financeira.

"Ainda que não tivesse esses problemas com a atual gestão municipal, a capacidade financeira do município é limitada. Hoje nós precisamos de um contrato na ordem de R$ 8 milhões, para atender a demanda real - o contrato firmando com o município é R$ 3,9 milhões e, mesmo assim, não recebemos direito", explicou.

"Desde outubro nós estamos recebendo parcialmente, um pedaço aqui e um pedaço aculá. Pagaram R$ 3,9 milhões  semana passada, mas valores dispersos. Botelho relatou uma reclamação que tem chegado até ele, sobre as dificuldades de atender as demandas da baixada, o que é verdade, pois o hospital é referência de atendimento no estado e, infelizmente somos o único serviço que tem pronto-atendimento", completou.

Além da proposta para que o Estado seja o gestor dos serviços prestados ao SUS, o presidente do HCan recebeu a promessa de doação de R$ 2 milhões por parte da Assembleia para a aquisição de equipamentos.
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