Olhar Direto

Sábado, 18 de maio de 2024

Notícias | Cidades

ameaçada de morte

Troca de mensagem mostra que empresária estava com 'medo' após ficar sabendo de morte de Zampieri

Troca de mensagem mostra que empresária estava com 'medo' após ficar sabendo de morte de Zampieri
A defesa de Maria Angélica Caixeta Gontijo, 40 anos, relatou, durante conversa pelo WhatsApp com um agente do governo do Estado, que recebeu ameaça de morte no fim do ano passado por conta de questões agrárias. Além disso, ela afirmou que estava com “medo” de morrer após ficar sabendo do assassinato do advogado Roberto Zampieri, 58 anos, no dia 5 de dezembro de 2023, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.


Leia também
E-mails mostram que empresária suspeita de envolvimento em morte veio a MT para conversar com secretário de Segurança


 O nome do servidor não será revelado pela reportagem. De acordo com o a defesa de Maria Angélica, esse trabalhador foi o responsável por marcar a data e a hora do encontro da investigada com o secretário de Segurança Pública, César Roveri, no dia 7 de dezembro, dois dias após o crime. Por conta do assassinato, no entanto, a investigada desistiu da reunião.
 
A empresária, que chegou a ser presa por ser supostamente a mandante do assassinato do jurista, encaminhou um e-mail ao staff do Executivo estadual, em outubro, pedindo uma reunião para fazer uma série de denúncias sobre crimes que estariam ocorrendo em terras na cidade de Ribeirão Cascalheira (900 km de Cuiabá).
 
O staff governista informou que quem iria recebê-la seria Roveri e ela passou a conversar, no WhatsApp, com um integrante do Executivo. O encontro chegou a ser marcado para ocorrer às 13h30 do dia 7. Mas, no dia 6 de dezembro - um dia depois do assassinato de Zampieri - ela pediu adiamento por estar com "medo".
 
“Olá, boa tarde! Devido a uns acontecimentos, onde eu fiquei com medo. Não vou comparecer na reunião agendada!”, escreveu. Na sequência, o servidor lembra: “Reunião seria amanhã”.
 
Maria Angélica confirma: “sim”. Logo depois, o profissional questiona: “Quais os acontecimentos? Pode informar?”. Em seguida, ela responde: “homicídio”.


 
Ameaça
 
Anteriormente a esse debate, Maria Angélica enviou uma mensagem que não foi respondida pelo servidor. Os prints recebidos pela reportagem não mostram a data do envio do texto e nem o contexto que ela estava se referindo.
 
“Afirmando que vão me matar e fazem o que bem entender, que não dá nada”, escreveu.
 
Coincidências
 
O advogado Eustáquio Neto, que patrocina a defesa de Maria Angélica, explicou que depois de ter marcado reunião com Roveri, a suspeita decidiu vir a Cuiabá no dia 5 de dezembro – data do assassinato - para ver outros negócios no ramo da imobiliária. 

Para ele, essa “coincidência” foi uma das várias que levaram à prisão da empresária.
 
“Foi uma série de coincidências que levaram a Delegacia de Homicídios a pedir a prisão dela. O fato de ela estar em Cuiabá no dia do crime, o fato de ela ser do mesmo Estado que o executor e o intermediário. Mas, a minha cliente é inocente, e não tem nenhuma ligação com eles”, afirmou o advogado.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet