Em agosto do ano passado, a deputada federal Coronel Fernanda (PL) mudou seu domicílio eleitoral para Várzea Grande após, segundo ela, ter sido convidada para fortalecer o diretório municipal do Partido Liberal (PL) na cidade. No entanto, a mudança na época gerou um mal-estar em outras alas do partido que viram a movimentação de Fernanda como objetivo dela concorrer à prefeitura da cidade.

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Nesta semana, a parlamentar foi uma das entrevistadas da Rádio Capital FM e um dos assuntos abordados foi o diretório do PL em VG. Ela foi perguntando justamente se o “climão” gerado no partido já havia sido superado. 

A deputada não quis se aprofundar no tema, explicou apenas que foi chamada para comandar o diretório municipal, mas disse que isso não ocorreu por conta de “outras intempéries", sem dar detalhes do que seria.

“Em Várzea Grande eu fui convidada para assumir a direção municipal e ajudar. Mas houve outras intempéries, então deu deixe pra lá. Eles que se virem. Eu sou muito prática e direta. A gente vai ver o resultado lá na frente”, disse.

À época, uma fonte revelou ao Olhar Direto que o acordo firmado não foi para a deputada concorrer à prefeitura. “A conversa é que a coronel Fernanda iria ajudar a reestruturar o partido, para quê mudar o domicílio eleitoral então? Se for assim, não tem espaço para ele”, disse a fonte, se referindo ao empresário Flávio Frical. 

Fernando na época se defendeu e negou que a mudança de domicílio foi feita com intenções de brigar pelo comando da administração municipal. 

“Não sei de onde tiraram isso de candidatura. Eu me coloquei como presidente do diretório, Meu projeto em Várzea Grande é fazer o PL ficar forte. Eu sou uma soldada do presidente Bolsonaro, sou uma soldada do PL, estou disponível para o partido, mas não é meu objetivo”, minimizou a deputada em uma entrevista concedida em 7 de agosto à Rádio Cultura.