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Terça-feira, 21 de maio de 2024

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FAZENDEIROS IDENTIFICADOS

Polícia pede prisão de casal suspeito de envolvimento na morte de Zampieri

Foto: Olhar Direto/Reprodução

Polícia pede prisão de casal suspeito de envolvimento na morte de Zampieri
A polícia solicitou à Justiça a prisão temporária de um casal de fazendeiros suspeito de participar da execução  do advogado Roberto Zampieri. São eles Aníbal Manoel Laurindo e Elenice Ballarotti, proprietários de uma fazenda em Aníbal. O pedido foi encaminhado ao juiz João Bosco Soares, do Núcleo de Inquéritos Policiais. Além do casal, José Vanderlei Laurindo, irmão de Aníbal, também é alvo de medidas.


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“Trata-se de Inquérito Policial (...) instaurado por portaria visando apurar a prática do crime de homicídio qualifficado praticado mediante paga ou promessa de recompensa (...) praticados pelos suspeitos Anibal Manoel Laurindo e Elenice Ballarotti Laurindo em face da vítima  Roberto Zampieri, o qual foi morto no dia 05/12/2023”, narra o pedido assinado pelo delegado Nilson Faria, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). 

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) denunciou, há cerca de 10 dias, Antonio Gomes da Silva, Hedilerson Fialho Martins Barbosa e o Coronel do Exercito Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas por homicídio triplamente qualificado do jurista. 

De acordo com a peça, o crime foi cometido mediante paga e promessa de recompensa, com recurso que dificultou a defesa da vítima e emprego de arma de uso restrito. O juiz Wladymir Perri, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, aceitou a denúncia do MP e tornou o trio réu. 

Segundo as investigações, por motivos ainda não esclarecidos, o coronel reformado Etevaldo contratou o pedreiro Antonio e o instrutor de tiro e despachante Hedilerson para matar Roberto Zampieri. 

Em novembro, Antonio procurou a vítima sob o falso pretexto de contratar seus serviços profissionais. Ele chegou a marcar uma visita a uma propriedade rural com o advogado, com a intenção de matá-lo com uso de uma marreta. Na data marcada, o advogado mandou um amigo em seu lugar, frustrando o plano.

Posteriormente, Antonio solicitou que Hedilerson lhe trouxesse uma arma de fogo para execução do crime, recebendo uma pistola marca Taurus 9mm. 

“Na noite do macabro assassinato, a vítima saiu do interior de seu escritório de advocacia e, instantes após entrar no seu veículo automotor, foi surpreendida por Antonio Gomes da Silva, que já a espreitava, oportunidade em que foi atingida por diversos disparos de arma de fogo, que causaram sua morte por choque hipovolêmico decorrente de ferimentos perfuro-contundentes”, narra a denúncia. Antonio receberia R$ 40 mil para a execução do crime. 


 
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