O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho, amenizou as duras críticas que recebeu após ser escolhido pelo governador Mauro Mendes como pré-candidato a prefeito de Cuiabá pelo União Brasil. Os ataques vieram, em especial, daqueles que preferiam a pré-candidatura do chefe da Casa Civil, Fabio Garcia.
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Botelho reforçou que irá dialogar com o correligionário, por entender que o apoio do secretário é essencial para sua campanha. O deputado avaliou que tais críticas são naturais e citou a terceira lei de Newton, conhecida como lei da ação e reação, na qual afirma que, para toda força de ação que é aplicada a um corpo, surge uma força de reação em um corpo diferente.
“Fui professor de Física e sei que toda mudança de movimento existe uma resistência, isso é um princípio básico, a Lei de Newton. É normal ter resistência e é preciso diálogo e alinhar. Isso faz parte da política, não dá para dizer que de uma hora para outra todo mundo vai mudar”, afirmou, nesta segunda-feira (19).
“Fábio tinha muitos apoiadores empolgados com a campanha dele, então, temos que conversar e mostrar a essas pessoas que não sou oposição. Estamos trabalhando um grupo para mudar Cuiabá”, acrescentou, pontuando que também encara com naturalidade a possibilidade de alguns aliados de Fábio não o apoiarem.
Botelho adiantou que irá telefonar para Fábio e depois, em caso de receber seu apoio, buscar diálogo com os aliados do secretário.