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Terça-feira, 14 de maio de 2024

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parecer pela reprovação

Câmara de Vereadores de Cuiabá não cumpre prazo de votação das contas de Emanuel Pinheiro

Câmara de Vereadores de Cuiabá não cumpre prazo de votação das contas de Emanuel Pinheiro
Terminou na quarta-feira (21) o prazo para os vereadores votarem as contas de governo do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), do exercício de 2022. O parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE) chegou à Câmara Municipal no dia 21 de dezembro do ano passado.


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O prazo de votação é determinado pela Lei Orgânica do Município, que diz que compete ao Legislativo Municipal “apreciar e julgar as contas do Prefeito, deliberando sobre o parecer do Tribunal de Contas do Estado, no prazo máximo de 60 dias após seu recebimento”.

O parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE) foi pela reprovação, apontando rombo de R$ 1,2 bilhão no caixa da Prefeitura, e os vereadores devem seguir o mesmo entendimento.

Esta é a primeira vez, em 70 anos de existência do TCE, que as contas de um prefeito da capital são reprovadas pelos conselheiros. Foram 6 votos pela reprovação das contas de Emanuel Pinheiro contra um, pela aprovação.

O relator das contas de Cuiabá, conselheiro Antonio Joaquim, afirmou em seu voto que o resultado refletiu o descontrole da gestão com o orçamento público desde 2017. Neste contexto, lembrou que em 2019, foi registrado déficit de execução orçamentária de R$ 33 milhões.

“O desequilíbrio nas contas públicas foi também evidenciado no aumento da dívida consolidada líquida, pois passou de R$ 353 milhões em 2017, início da gestão, para mais de R$ 1,2 bilhão no exercício de 2022”, pontuou o conselheiro. 

Além disso, conforme ele, a atual gestão não deixou recursos para honrar os compromissos inscritos em restos a pagar, tanto de forma global como por fontes de recursos, “permanecendo no mesmo ‘modus operandi’, vez que a gestão arrasta um histórico de indisponibilidade, inclusive nas mesmas fontes, sem qualquer menção de melhora", acrescentou.

Também durante a votação no TCE, o conselheiro Waldir Teis chamou a atenção para o contexto geral das contas, destacando o crescimento de passivos financeiros e o descompasso entre a receita e a despesa.

“Ano passado já havíamos comentado com o prefeito sobre o crescimento desses passivos que estavam se avolumando. Houve um crescimento de passivo de mais de 400% em comparação a 2016 e um crescimento de gastos com pessoal de mais 90%. Em gestão pública, só se gasta de acordo com o que se arrecada”, advertiu ele, na ocasião.
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