O deputado estadual Eduardo Botelho (UNIÃO), pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, ressaltou que começará um processo de convencimento junto ao secretário de Casa Civil, Fábio Garcia, buscando por seu apoio político. “Não é projeto para Botelho, é projeto para Cuiabá”, salientou neste sábado.
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Botelho superou Fábio em disputa interna no União Brasil. O secretário, porém, ainda não digeriu a derrota. Até o momento, não houve manifestação de que irá apoiar seu colega de legendo. Ao contrário, Fábio disse publicamente que ninguém pode cobrar por sua lealdade.
Questionado sobre o mal-estar, Botelho salientou que o descontentamento inicial é natural e que trabalhará para contar com Fábio em seu palanque.
“A política não é feita com imposição, ela é feita com convencimento. E o convencimento vai ser um projeto por Cuiabá. Um projeto que vai reconstruir Cuiabá. Vamos pegar Cuiabá numa situação caótica, numa situação complicada. Vocês viram aí o último relatório do TCE, que a prefeitura já deve, porque esse ano deve passar de 1 bilhão e meio de dívidas. Então é uma situação muito ruim. Nós temos todos que trabalhar juntos. E esse é o convencimento nosso”.
Também neste sábado, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, responsável pela decisão que privilegiou Botelho, salientou que é preciso dar “tempo ao tempo”, sem pressionar Fábio Garcia por um posicionamento. O chefe do Executivo lembrou que demorou mais de seis meses para decidir quem seria o candidato do União.
Botelho prega a mesma filosofia de dar tempo ao tempo. “Nós vamos conversar agora, construir um projeto juntos, pegar as sugestões dele por Cuiabá. Ele quer uma Cuiabá melhor, ele ama Cuiabá. Eu tenho certeza que vai vir conosco, nessa construção de um projeto para Cuiabá. Não é projeto para Botelho, é projeto para Cuiabá. Projeto para recuperar Cuiabá, projeto para reviver Cuiabá”.
O deputado estadual salientou ainda que a situação da capital, sob gestão de Emanuel Pinheiro (MDB), é muito ruim. “Quase tudo é urgente, porque a situação financeira da prefeitura está totalmente caótica. Quando ela está caótica, todos os setores ficam perdidos. A Saúde é prioridade por conta de tudo que está aí, mas os outros setores, as ruas, o tapa-buraco, recuperar as ruas, recuperar as creches, recuperar as escolas, tudo é prioridade”.
