Alunos do curso de formação de soldados do Corpo de Bombeiros discutiram a morte de Lucas Veloso Peres, de 27 anos, em um grupo do Whatsapp e um deles sugeriu que a vítima levou um "caldo", quando a cabeça é afundada na água para testar resistência. Outros alunos chegaram a afirmar que viram parte da ação, mas só irão falar sobre o caso na Justiça. Confira os prints no final da matéria.
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Na conversa, os envolvidos também esperam que os responsáveis “paguem” pelo ocorrido e lamentam pela morte do jovem. Falam também sobre a questão do esforço físico, que não seria a causa da morte. “Esforço físico meu pa*, foi caldo. Eu tava com ele (sic)”, diz uma das mensagens.
Lucas morreu durante um curso de formação de treinamento aquático do Corpo de Bombeiros, na Lagoa Trevisan. Ele chegou a ser socorrido, mas chegou ao hospital já em óbito.
Conforme as informações apuradas pela reportagem, ainda na água, Lucas reclamou que estava passando mal e repentinamente afundou. Um capitão dos bombeiros conseguiu levantá-lo e o colocou em um barco de apoio.
Lá, iniciaram as manobras de reanimação. Vítima foi encaminhada com urgência para o H-Bento, no bairro Dom Aquino, na capital. Na unidade de saúde, os médicos ainda tentaram reanimar Lucas por mais 20 minutos, mas ele não resistiu.
O Olhar Direto chegou a ir à casa de saúde, mas o corpo do rapaz já havia sido recolhido e encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).
Lucas era natural de Goiás e passou no concurso público da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) em 2022.
Confira os prints