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Segunda-feira, 13 de maio de 2024

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Polícia Civil deixa caso e morte de aluno soldado será investigada pelo Corpo de Bombeiros

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Polícia Civil deixa caso e morte de aluno soldado será investigada pelo Corpo de Bombeiros
As investigações da morte do aluno soldado Lucas Veloso Perez, 27 anos, deixarão de ser feitas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e passarão a ser tocadas pelo Corpo de Bombeiros. A informação foi confirmada à reportagem pelo delegado Nilson Farias, na manhã desta quarta-feira (28).


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 Inicialmente, o caso foi investigado pela Polícia Civil. Inclusive, Farias foi o responsável por liberar o corpo do aluno soldado no Hospital H-Bento, em Cuiabá. A autoridade policial inclusive chegou a requisitar exames que pudessem auxiliar nas investigações.
 
Entretanto, no fim da tarde de terça-feira (27), o delegado apurou que por conta de uma mudança no Código Penal Militar, em 2017, o caso será da competência da Justiça Militar. Ou seja, um inquérito policial militar (IPM) será instaurado pela corporação nas próximas horas.
 
O presidente do procedimento administrativo ainda não foi informado pelo Comando-Geral do Corpo de Bombeiros. Por meio de nota, a corporação declarou que as manifestações serão realizadas pela Secretaria de Segurança Pública (Sesp).
 
“O Estatuto do Corpo de Bombeiros considera aluno soldado como soldado e diante disso a competência para investigar o fato é da Justiça Militar. A mudança de fato ocorreu em 2017 após as Olimpíadas do Rio de Janeiro”, explicou.
 
Caso Rodrigo Claro
 
Há pouco mais de 7 anos, um aluno do Corpo de Bombeiros morreu também durante treinamento da corporação na mesma Lagoa Trevisan. Rodrigo Patrício Lima Claro, de 21 anos, faleceu no dia 21 de novembro de 2016.
 
À época, ele teria sido dispensado no final do treinamento do curso dos bombeiros, após reclamar de dores na cabeça e exaustão. O Corpo de Bombeiros informou que já no Batalhão ele teria se queixado das dores e foi levado para a policlínica em frente à instituição.
 
Ali, o rapaz teve duas convulsões e foi encaminhado em estado crítico ao Jardim Cuiabá, onde permaneceu internado em coma, mas acabou falecendo. A morte chegou a gerar processo na Justiça Militar em face da tenente Izadora Ledur.
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