Mesa Diretora da Assembleia Legislativa (ALMT) exonerou Maria Eduarda Aquino da Costa Marques, conhecida como Duda Aquino, presa nesta terça-feira (5) durante a deflagração da operação Doce Amargo 3, contra traficantes de drogas sintéticas que atuam na região metropolitana de Cuiabá. O ato de exoneração foi publicado no Diário Oficial Eletrônico, nesta quarta-feira (6).

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Como noticiado pelo Olhar Direto, a jovem foi nomeada na ALMT e atuava como Assessora Técnica Legislativo, com o salário bruto mensal de R$ 3,5 mil.

Duda Aquino foi presa em seu apartamento, no Edíficio Vivendas do Bom Clima, no bairro Residencial Paiaguás. Além dela, mais 42 pessoas foram detidas, sendo 13 em flagrante. As mesmas pessoas presas ainda foram alvos de buscas e apreensão, além de sequestro de bens.

Ao todo, foram 151 ordens judiciais, sendo 43 de prisão preventiva, 54 de buscas e apreensões e mais 54 para bloqueios de contas. Todas as ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá, após representação por medidas cautelares elaborada pelos delegados da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), com base nas investigações realizadas pelas equipes policiais da especializada.

De acordo com o delegado Gutemberg Lucena, a operação dá sequência às investigações no âmbito da Doce Amargo, incluindo alguns mesmos alvos das outras fases. A polícia apreendeu três armas de fogo, quase R$ 20 mil em espécie e uma grande quantidade de drogas, entre maconha, LSD, pasta base de cocaína, ecstasy e até cogumelos alucinógenos.

Além de Cuiabá e Várzea Grande, a operação tem alvos em Castanheira, em Campo Novo do Parecis, Cáceres e em Foz do Iguaçu (PR). Na região metropolitana da capital, cerca de 20 bairros fazem parte das rondas para cumprimento das ordens, incluindo aqueles localizados em regiões nobres, como Duque de Caxias e Goiabeiras.