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Domingo, 05 de maio de 2024

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PRESA EM OPERAÇÃO

Ex-assessora captava clientes e negociava venda de super maconha, diz polícia

Foto: Reprodução

Ex-assessora captava clientes e negociava venda de super maconha, diz polícia
Investigações da Polícia Civil no âmbito da Operação Doce Amargo 3, deflagrada nesta terça-feira (5), apontam que a ex-servidora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Maria Eduarda Aquino da Costa Marques, comprava drogas para consumo próprio e também auxiliava no comércio dos entorpecentes, principalmente maconha.


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Duda Aquino, como é conhecida, foi presa na terça-feira em seu apartamento, no Edifício Vivendas do Bom Clima, no Residencial Paiaguás. Ela trabalhava como Assessora Técnica Legislativa no gabinete da Primeira Secretaria da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, mas foi exonerada nesta quarta-feira (6). 

Interceptações feitas pela Polícia Civil identificaram que a jovem, de sobrenome "Aquino", teve conversas com Arthur Gallio, considerado líder da organização criminosa. Nas mensagens, Duda chega a perguntar sobre a mercadoria, quando recebe vídeos do material. Em outra parte da conversa ela chega a negociar com o suspeito lucros da droga.

"O que você vai ter de bom no precinho?", pergunta Aquino. Como resposta, Arthur envia vídeos dos entorpecentes.

O diálogo sobre o rateio e comercialização continuam, quando Duda diz: "Amigo será [que] daria para acrescentar mais 10 ( gramas de Gold maconha), se der o amigo meu vai querer".

Gallio responde que sim. Na sequência, Aquino enfatiza que pode ser que surja mais um pedido de mais gramas para outro amigo.

“Nesse contexto, resta demonstrada a participação de ‘Aquino’, na comercialização de maconha com o fim de lucro, contribuindo com o aumento da clientela e lucro da associação”, diz trecho da decisão.

Assim, a Polícia Civil conclui que Maria Eduarda captava usuários para a associação criminosa comprando, repassando "gold" (tipo de maconha de melhor qualidade) e intermediando a venda de "tangie" (mistura da maconha Califórnia Orange e uma híbrida skunk, que também tem alto poder psicoativo). No esquema ela fazia parte do “rateio” da droga. 

 Doce Amargo

A operação cumpriu 151 ordens judiciais, sendo 43 mandados de prisões preventivas, 54 mandados de busca e apreensão e 54 ordens de bloqueio de contas, com alvo especialmente em traficantes de drogas sintéticas que atuam em toda região metropolitana de Cuiabá. 

As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá, após representação por medidas cautelares elaborada pelos delegados da DRE, com base nas investigações realizadas pelas equipes policiais da especializada.
 
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