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Segunda-feira, 27 de maio de 2024

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'DOCE AMARGO'

Assessor preso enviou foto de droga para amigo e disse: "tenho a hora que você quiser"

Foto: Reprodução/Redes Sociais/Polícia Civil

Assessor preso enviou foto de droga para amigo e disse:
O assessor jurídico do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Rodrigo Moreira de Figueiredo, é apontado no inquérito da Operação Doce Amargo, deflagrada pela Polícia Civil nesta terça-feira (5), como membro de uma associação criminosa e fornecedor de drogas. A média salarial dele nos últimos 3 meses como assessor do TJ foi de  R$ 11.390,34.


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Segundo o documento, a participação de Rodrigo é evidenciada a partir de conversas interceptadas entre ele e Fabiano Saffe. Ambos foram presos nesta terça e também foram alvos de busca e apreensão e também tiveram suas contas bloqueadas. 

Em um diálogo datado de 3 de junho de 2023 entre eles dois, Fabiano encaminha um vídeo para Rodrigo com a imagem de drogas que ele tem para comercialização. Rodrigo, por sua vez, pergunta o valor. 

Mas quando Saffe responde que custa R$ 35, ele ri e afirma que tem droga de melhor qualidade por um valor abaixo ao que Fabiano lhe ofereceu: “eu tenho essa daí por R$ 18, R$ 19”. Figueiredo então envia uma foto para o amigo e fala: “cara, tenho pra hr que vc quiser. só fazer um rateio aí e me falar a quantidade (sic)”.

Para a Polícia, poderia haver possibilidade de  Rodrigo ser apenas usuário. No entanto, não é o que se conclui a partir dos diálogos entre ele e Saffe, diz a investigação.  

“Nesse contexto de cognição sumária, há evidentes elementos indiciários de que Rodrigo é fornecedor de drogas ilícitas para o suposto traficante Fabiano Saffe, com um detalhe, quando Fabiano quiser”, diz trecho do documento.

A Operação Doce Amargo

A Operação Doce Amargo teve sua 3ª fase deflagrada nesta terça-feira  para cumprimento de 151 ordens judiciais, sendo 43 mandados de prisões preventivas, 54 mandados de busca e apreensão e 54 ordens de bloqueio de contas, com alvo especialmente em traficantes de drogas sintéticas que atuam em toda região metropolitana de Cuiabá. 

As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá, após representação por medidas cautelares elaborada pelos delegados da DRE, com base nas investigações realizadas pelas equipes policiais da especializada.

Os mandados foram cumpridos em diversos bairros de Cuiabá e nas cidades de Cáceres, Campo Novo do Parecis, Santo Antônio do Leverger, Castanheira e Foz do Iguaçu (PR). 

Segundo a polícia, esses traficantes atuavam de forma associada, dividindo tarefas e sendo fornecedores diretos a outros contatos, também somando valores para compra de maiores quantidades de drogas com qualidade mais refinada.
 
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