Pré-candidato a prefeito, o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho, avaliou que a mais recente pesquisa do instituto MT Dados (MT-07478/2024), divulgada nesta terça-feira (12), ainda não traduz o impacto do apoio anunciado pelo governador Mauro Mendes a seu nome.
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O parlamentar disputava a indicação do União Brasil com o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, e foi confirmado como pré-candidato da sigla no dia 15 de fevereiro. A pesquisa ouviu 1.060 eleitores entre os dias 7 e 10 de março.
“Acho que ainda não refletiu, pois estou praticamente estabilizado – em relação com a pesquisa anterior. A aprovação dele em Cuiabá é grande, todas as sondagens mostram que ele é o melhor apoiador. Deve vir resultados melhores daqui para frente”, afirmou, apostando na transferência de voto do chefe do Executivo estadual.
Ainda sobre o apoio de grandes lideranças partidárias, Botelho avaliou que Mauro será o principal cabo eleitoral nas eleições da capital, já que foi prefeito e mora no município.
Na campanha desse ano, além do governador, o presidente Lula (PT) e o ex-mandatário Jair Bolsonaro tendem a testar forças. Ambos devem estar presentes em Cuiabá, o petista para subir no palanque do deputado estadual Lúdio Cabral ou de Rosa Neide; já Bolsonaro no do deputado federal Abílio Júnior.
“Maior apoiador é Deus e o povo. Essas pessoas são importantes. Bolsonaro tem o seu peso, assim como Lula e Mauro. Quem vai discutir Cuiabá, que mora aqui, é Mauro; tenho certeza de que nesse aspecto o apoio dele é muito importante”, pontuou.
A pesquisa
Botelho lidera a disputa com 33% das intenções de voto. Ele é seguido, à distância, pelo deputado federal Abílio Brunini (PL), que tem 19% da preferência do eleitorado, e pelo deputado estadual Lúdio Cabral (PT), com 14%.
O atual vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV) foi lembrado por 6% dos entrevistados, enquanto o deputado estadual Juca do Guaraná Filho (MDB) recebeu 4% das intenções de voto. Marcos Ritella e Ulisses Moraes também foram citados na pesquisa, com 1% cada. Brancos e nulos somaram 5% e 17% dos cuiabanos não souberam ou não quiseram responder.