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Quarta-feira, 15 de maio de 2024

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TOLERÂNCIA ZERO

Após despejo no Contorno Leste, Mauro reforça combate a invasões: ‘não é com ameaça que vão conseguir terra’

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Após despejo no Contorno Leste, Mauro reforça combate a invasões: ‘não é com ameaça que vão conseguir terra’
Em entrevista ao programa Morning Show, da Jovem Pan News, nesta quinta-feira (14), o governador Mauro Mendes (União) citou o cumprimento da ordem de reintegração de posse no loteamento Brasil 21, na região do Contorno Leste, em Cuiabá, para comemorar os resultados da política de tolerância zero às invasões de terra em Mato Grosso.


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Mauro citou que o governo estadual, por meio da Polícia Militar, cumpriu uma decisão judicial e que é preciso por fim à crença de que os sem-teto vão conseguir um pedaço de chão por meio da “algazarra” e “ameaça”.

Desde que a ação no local - de propriedade da empresa Ávida Construtora – foi desencadeada, na segunda-feira (11), o governo estadual tem reforçado a narrativa de que a ocupação foi organizada por membros de organização criminosa e que os invasores estavam construindo casas de luxo no terreno.

“Temos adotado uma política de tolerância zero contra invasão. Essa semana mesmo nós cumprimos um mandado judicial para fazer a desintrusão de uma grande área na capital, que tinha sido invadida. Nós fomos lá e executamos, pois é uma ordem judicial. Temos que parar com esse negócio no Brasil de achar que as pessoas podem invadir terra, que é fazendo algazarra, ameaça e amedrontando que vão conseguir um pedaço de terra”, afirmou.

O governador pontuou que a reforma agrária teve sua importância no Brasil e que é preciso dar continuidade ao projeto, atendendo famílias que realmente desejam trabalhar.

“A reforma agrária teve a sua importância, é possível fazer e alocar quem queira realmente trabalhar e não especular com terra. Temos números muito positivos, no dia 8 de março nós comemoramos um ano do anúncio de que seria tolerância zero e nesse tempo tivemos 30 invasões, em 24 municípios; 124 pessoas foram presas e nenhuma invasão de terra prosperou”, pontuou.

Cobrança

Desde que a PM atuou na retirada de quase mil famílias do loteamento, o governo estadual tem sido pressionado a encontrar uma saída para quem não tem moradia. Nesta quarta-feira (13), um grupo de moradores se aglomerou em uma das guaritas do Palácio Paiaguás, enquanto uma comissão de deputados estaduais conversou com representante da Casa Civil.

Os parlamentares foram informados que o governo cumpriu decisão judicial para desocupação da área. Conforme a determinação da justiça, o terreno já está em posse do proprietário, que é quem faz a demolição das casas.

Também foi informado que os governos Estadual e Federal possuem programas habitacionais, como o SER Família Habitação e o Minha Casa, Minha Vida, e, caso as pessoas da área desocupada se enquadrem nos critérios dos programas, poderão se inscrever como qualquer cidadão, sendo submetidos aos requisitos exigidos.
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