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"Justiça com as próprias mãos"

Mãe e filho presos por assassinatos no Shopping Popular podem ter vitimado inocentes, diz polícia

04 Abr 2024 - 20:55

Da Redação - Rodrigo Costa & Mayara Campos / Do Local - Luís Vinicius

Foto: Olhar Direto

Mãe e filho presos por assassinatos no Shopping Popular podem ter vitimado inocentes, diz polícia
A sede de vingança de Jocilene Barreiro, de 60 anos, e a vontade dela de fazer Justiça pela morte do próprio filho podem ter tirado a vida de duas pessoas inocentes, segundo a Polícia Civil. A mulher e o outro filho dela, Wanderlei Barreiro da Silva, 31, são apontados como mandantes da morte do comerciante Gersino Rosa dos Santos - “Nenê Games”, 43, morto a tiros em novembro passado no Shopping Popular, em Cuiabá.


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Para isso, eles contrataram Silvio Junior Peixoto, 26 anos, responsável pelos disparos que mataram Gersino e o funcionário de outro box do local, Cleyton de Oliveira de Souza Paulino, de 27 anos, que também foi atingido e não resistiu. Silvio foi preso em Minas Gerais, e mãe e filhos foram detidos no Mato Grosso do Sul. Eles chegaram a Cuiabá nesta quinta-feira. 

Na coletiva de imprensa desta tarde para falar sobre o caso, o delegado responsável pela investigação, Nilson Farias, afirmou que Nenê pode ter sido assassinado por motivos de vingança por ter supostamente ordenado o homicídio de Girlei Silva da Silva, conhecido pelo apelido de Maranhão, assassinado a tiros no dia 9 de novembro no bairro Santa Laura. Ele era filho de Jocilene e irmão de Wanderlei.

Dias antes do assassinato de seu filho Wanderlei, a mãe presenciou uma discussão entre ele e Gersino. A discussão foi motivada por um celular com defeito que Wanderlei havia comprado na loja de “Nenê”. Dias depois, Wanderlei foi assassinado. Convencida de que Gersino era o mandante do crime, a mãe ordenou a morte dele.

Para o delegado, ela, ao querer fazer "Justiça com as próprias mãos", pode ter acabado com a vida de inocentes.

“As leis existem para serem seguidas e, nesse caso específico, eles quiseram fazer justiça com as próprias mãos, e até por esse motivo o nome da operação é Vindicta, que é a vingança. Foi uma vingança com as próprias mãos”, disse o delegado. 

O delegado afirmou que a investigação sobre a morte de Maranhão está correndo na mesma DHPP que trata do duplo homicídio no Shopping Popular. Diz, no entanto, que até o presente momento não tem conhecimento de Gersino como suspeito do crime. 

“Agora também vamos trabalhar nesse outro homicídio para saber se foi ou não, porque a princípio pode ser que nem tenha sido ele e infelizmente por uma avaliação precipitada, ele acabou pagando com a própria vida, por algo que talvez nem tenha cometido”, afirmou Nilson. 

No dia do crime, Cleyton, Jocilene e Wanderlei estavam em Cuiabá. “De lá ele fez uma viagem de Uberlândia para Campo Grande e de Campo Grande vieram os três, a mãe, o filho e o contratado para executar. “A mãe estava muito ansiosa para que acontecesse isso [o assasinato], para ver talvez se dava um acalento no seu coração, pela perda do seu filho”. 
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