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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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MAIS DE 25 MIL ALUNOS AFETADOS

Técnicos e professores de 18 campi do IFMT entram em greve pela recomposição salarial

Foto: g1 MT

Técnicos e professores de 18 campi do IFMT entram em greve pela recomposição salarial
Os professores e técnicos de 18 campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), entraram em greve a partir da segunda-feira (08). A medida foi aprovada em assembleias realizadas no último dia 1º de abril. Apenas o campus de Juína não aprovou a deflagração da greve. 


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Diante das demandas apresentadas pelos servidores e pelas servidoras, o Sinasefe Seção Sindical Mato Grosso destaca a necessidade urgente de reestruturação das carreiras dos Técnicos-Administrativos (PCCTAE) e Docentes (EBTT), recomposição salarial das perdas inflacionárias, e a revogação de medidas que prejudicam os profissionais da educação, além da recomposição orçamentária dos Institutos Federais.
 
Entre as principais reivindicações dos servidores estão: a reestruturação da carreira PCCTAE e da Carreira EBTT; recomposição salarial de 34,32% para TAEs e 22,71% para docentes; recomposição do orçamento das instituições federais de ensino e revogação de medidas prejudiciais à categoria.
 
O sindicato destacou uma série de fundamentos essenciais que justificam a decisão de deflagrar a greve. Primeiramente, destaca-se que o governo federal ignorou todas as propostas de recomposição salarial entregues pelas entidades do setor da Educação Federal. Além disso, as perdas salariais acumuladas entre 2010 e 2023 são consideradas alarmantes pelos servidores.

Apesar da proposta de negociação para recomposição das perdas salariais, o governo ofereceu reajuste zero em 2024, o que foi considerado inaceitável pela categoria. Outra questão crucial é o fato de o governo não ter atendido às reivindicações de equiparação dos auxílios com outros poderes, deixando os servidores em desvantagem.
 
Adicionalmente, o PCCTAE não teve uma atenuação significativa das suas perdas com o aumento emergencial de 2023, impactando diretamente o poder de compra dos trabalhadores e das trabalhadoras. A não revogação de medidas antidemocráticas também foi apontada como um motivo de insatisfação. Por fim, o subfinanciamento contínuo dos Institutos Federais foi ressaltado como um fator que afeta diretamente a qualidade da educação oferecida, contribuindo para a decisão de deflagrar a greve por tempo indeterminado.
 
"A valorização da categoria e das carreiras é essencial para a valorização da Educação, o que demanda a reestruturação das carreiras PCCTAE e EBTT para corrigir defasagens e distorções históricas, além da recomposição das perdas inflacionárias que corroeram o poder de compra nos últimos anos”, afirma o coordenador geral do Sinasefe Seção, Roni Rodrigues.

Milhares de servidores técnico-administrativos e docentes da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, reunidos em 55 seções sindicais, já aprovaram adesão à greve em mais de 436 unidades de ensino, espalhadas por 23 estados.

Confira as datas do início da greve em cada campus:

3 de abril
IFMT - São Vicente
 
08 de abril
IFMT – Reitoria
IFMT – Alta Floresta
IFMT – Barra do Garças
IFMT – Confresa
IFMT – Cuiabá – Bela Vista
IFMT – Diamantino
IFMT – Guarantã do Norte
IFMT – Pontes e Lacerda
IFMT – Primavera do Leste
IFMT – Rondonópolis
IFMT – Sinop
IFMT – Sorriso
IFMT – Tangará da Serra
IFMT – Várzea Grande

9 de abril
IFMT – Cuiabá – Octayde Jorge da Silva 

15 de abril
IFMT – Lucas do Rio Verde

22 de abril
IFMT – Campo Novo do Parecis

(Com informações da assessoria)
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