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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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APÓS REUNIÃO COM GESTÃO

Enfermagem estabelece prazo de 30 dias para apresentação de novo plano de carreira e adia greve

Foto: Olhar Direto

Enfermagem estabelece prazo de 30 dias para apresentação de novo plano de carreira e adia greve
Os enfermeiros e técnicos de enfermagem de Cuiabá decidiram adiar a deflagração da greve após reunião com o secretário de Saúde, Deiver Teixeira, e estabeleceram um prazo de 30 dias para que a gestão municipal envie uma proposta da revitalização do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV). A medida foi anunciada na Câmara Municipal, na manhã desta terça-feira (9). No entanto, durante este período, a categoria permanece em estado de greve.


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“Após a assembleia no Pronto Socorro, avisamos a secretaria que nós íamos paralisar nessa quarta-feira (10), dando um prazo de 72 horas. Na mesma sexta-feira, o secretário de Saúde nos chamou e abriu uma mesa de negociação, que tem um prazo para começar e terminar. Deixei muito bem claro, nós não queremos algo que delongue muito, não vamos fazer isso, resolvemos então ficar em estado de greve”, explica o diretor-tesoureiro, Dejamir Soares.

Soares também explica que a gestão deve encaminhar nesta tarde, um documento com resumo do que será encaminhado do PCCV à Câmara Municipal, principalmente da tabela salarial.

“A gente vai analisar e na quinta-feira, nós já temos uma outra reunião marcada com o secretário de saúde, talvez com a secretaria de gestão. A gente pediu a presença do prefeito, porque é ele que bate o martelo. Para que a gente defina realmente a tratativa. Se em 30 dias nós não conseguimos fazer o encaminhamento dessa ideia, desse projeto de lei, não chegar nessa Casa aqui, em 30 dias, que vai dar no dia 9 de maio, a categoria de enfermagem vai deflagrar a greve sim”, ressaltou Dejamir.

Caso a greve aconteça, será em todos os polos da Saúde Municipal, da atenção básica, secundária e terciária. Também deve afetar os hospitais, o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e o São Benedito

“A categoria já está muito chateada, são dois anos e meio fazendo reunião, cálculo de impacto e a coisa nunca avança. Então chegou o momento que a gente não suporta mais, fomos cozidos demais já por essa gestão e a categoria entende que é pertinente a greve, agora um apelo que eu faço, nós não queremos fazer greve”, complementou.

“A greve da enfermagem tem três características: uma greve que dói, uma greve que mata, uma grande que causa sequelas porque ninguém substitui o profissional da enfermagem em um leito de hospital”, complementou.

Além da categoria da enfermagem, os odóntologos e médicos, servidores de Cuiabá, também realizam suas assembleias na quarta-feira (10), para votar sobre uma possível greve.
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