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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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APÓS CORTE DE INSALUBRIDADE

Odontologia aprova indicativo de greve e denuncia condições insalubres de trabalho na Saúde de Cuiabá

Foto: Reprodução

Odontologia aprova indicativo de greve e denuncia condições insalubres de trabalho na Saúde de Cuiabá
Após a situação do corte do adicional de insalubridade dos trabalhadores da Saúde de Cuiabá, o Sindicato dos Odontologistas do Estado de Mato Grosso (Sinodonto) aprovou o indicativo de greve da categoria em assembleia geral, na quarta-feira (10). Cerca de 100 profissionais compareceram à reunião para demonstrar a revolta e insatisfação com a gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). O corte do adicional de insalubridade já foi resolvido, mas há a cobrança de outras pautas. 


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“Foi pautado um indicativo de greve para início a partir do dia 22 de abril, caso a Prefeitura até lá não abra uma mesa de negociação com nossas pautas”, disse Leandro Arruda, presidente do Sinodonto.

Uma das pautas da categoria é a luta pelo Plano de Cargos e Carreiras (PCCS), pois segundo o presidente, a matéria está há cinco anos em processo de negociação e há dois anos na mesa do prefeito, para assinar e enviar à Câmara Municipal.

Outra luta é contra as condições insalubres encontradas nas unidades odontológicas, que não passam por reforma e possuem cadeiras odontológicas uma ao lado da outra, facilitando uma contaminação cruzada entre pacientes. “Principalmente nesse período pós-pandemia que despertou os cuidados com relação às infecções das pessoas”, comentou Leandro.

A terceira pauta apresentada é sobre um cronograma de reforma destas unidades, pois há algumas que se encontram fechadas há mais de quatro anos em Cuiabá e sem previsão de inauguração.

O Prêmio Saúde também é um assunto que preocupa a categoria pois há o risco de corte do mesmo, mas caso isso não ocorra, o sindicato pede por uma reformulação do prêmio por parte da Secretaria Municipal de Saúde.

Leandro ainda citou a discussão sobre um adicional transporte para os servidores da Saúde que trabalham na zona rural da Capital, pois muitos precisam deslocar por cerca de 60 km para o trabalho, utilizando o próprio automóvel e combustível, e com salário igual ao de um trabalhador do perímetro urbano.

“E pautamos também pelo correto pagamento das horas extras e adicional noturno para os profissionais dentistas plantonistas, que não tem sido pago de forma correta”, disse o presidente.

“Hoje oficializamos à Prefeitura do resultado da assembleia e esperamos sim que a gestão, o prefeito possa sentar com a categoria, que a gente possa negociar e dar o andamento em todas essas pautas porque a odontologia não quer parar, mas infelizmente chegamos à essa situação por falta de atenção do Poder Público com a categoria”, completou.

Além do Sinodonto, o Sindicato dos Médicos do Estado de Mato Grosso (Sindimed) também realizou uma assembleia na quarta-feira e deflagrou estado de greve na Capital. Caso ocorra um novo atraso do adicional insalubridade, a categoria ira realizar uma segunda assembleia.

De acordo com o presidente Dr. Adeildo Filho, também foi aprovada a contratação de uma firma para acompanhar os trabalhos de elaboração dos laudos referentes à insalubridade. O Sindicato também irá acionar a Prefeitura para negociação. “Temos muitos assuntos pendentes de acordos feitos anteriormente e não cumpridos”, disse.
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