Advogado da família do soldado aluno Lucas Veloso Peres, de 27 anos, afirmou que espera que reconstituição aponte a real motivação do afogamento do jovem. A reconstituição da morte está acontecendo na manhã desta sexta-feira (12), na Lagoa Trevisan, em Cuiabá.
A reconstituição está sendo realizada pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). O advogado da família, Djalma Cunha, informou que a reconstituição deve terminar apenas no período vespertino.
"Estamos esperando a reconstituição porque isso aqui pode mudar muita coisa. A cereja do bolo é a reconstituição porque tem coisas que vão ser difíceis deles sustentarem, por exemplo, essa questão do tempo, do espaço. Quando você coloca isso em prática, pode chegar a outra conclusão de que não foi um mero acidente", disse.
A família de Lucas não está acompanhando a reconstituição.
Entenda o caso
Lucas morreu no dia 27 de fevereiro. Ele estava realizando um procedimento de resgate durante o curso de formação. Durante a aula, Lucas pegou um "flutuador" e foi questionado se tinha condições de finalizar a atividade.
Em certo momento, Lucas acabou afundando na água e foi resgatado. Foi apontado que pouco antes de se afogar, o jovem teria reclamado que sentia falta de ar.
Lucas foi levado para uma unidade médica e diversas manobras de reanimação foram realizadas, porém sem sucesso.
Alunos do curso de formação de soldados do Corpo de Bombeiros discutiram a morte de Lucas em um grupo do Whatsapp e um deles sugeriu que a vítima levou um "caldo", quando a cabeça é afundada na água para testar resistência.
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