Apesar do caminho considerado natural, o governador Mauro Mendes (União) garantiu que só irá tratar sobre a possibilidade de disputar um vaga no Senado no ano da eleição, em 2026. O chefe do Executivo estadual mante o conceito de não antecipar discussões eleitorais, mesmo que nos bastidores o cenário do próximo pleito geral já seja discutido.
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A tendência é que Mauro siga os caminhos do ex-governador Blairo Maggi (PP), que em 2010 deixou o Palácio Paiaguás antes do fim do mandato para disputar uma vaga no Senado. O vice, Silval Barbosa, assumiu o comando do estado e foi reeleito. Já Blairo ficou só um mandato em Brasília, chegando a se licenciar para comandar o Ministério da Agricultura no governo de Michel Temer (MDB).
Caso confirme o interesse de disputar uma das duas vagas que estarão em disputa, Mauro terá que antecipar o fim do seu governo, deixando a cadeira para o vice Otaviano Pivetta (Republicanos), que diz ter chegado sua hora de disputar o comando do Executivo, também em 2026.
Mesmo que evite antecipar uma eventual candidatura, Mauro já alinhou o discurso e busca fortalecer seu posicionamento em temas polêmicos e de alcance nacional, como a questão do debate ambiental, defesa da propriedade privada e em questões da Segurança Pública.
Nos últimos anos, Mauro tem batido na tecla de que o Congresso Nacional precisa agir para combater o crime organizado. Afirma que a legislação brasileira é frouxa e precisa ser atualizada. O assunto deve ser o mote de uma eventual campanha daqui dois anos.
“Enquanto governador, vou debater tudo aquilo que interessa ao povo mato-grossense”, disse ao Olhar Direto, quando questionado sobre a postura adotada diante de tais pautas.
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