Os três envolvidos na morte dos motoristas de aplicativo em Várzea Grande relataram em depoimento à Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) que as vítimas foram escolhidas de forma aleatória. Os homens foram mortos com facadas e pauladas.
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Segundo o apontado, os criminosos não conheciam nenhuma das vítimas e os motoristas foram escolhidos pelas opções fornecidas por dois aplicativos de corrida.
Ainda em interrogatório, o suspeito de 20 anos identificado como Lucas Ferreira da Silva afirmou que os crimes não foram cometidos com o objetivo de entrar para uma facção criminosa.
Alegou ainda que não pediram nenhuma "autorização" para cometerem os homicídios. O delegado da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), Nilson Farias, informou que os criminosos optaram pelo modus operandi devido à facilidade para conseguir localizar os alvos.
"Acredito que pela facilidade de chamar pelo aplicativo e pelo fato de ter criado esse modus operandi. Como eles praticaram esse primeiro (homicídio) e deu certo, pulou um dia, no sábado praticaram mais um e deu certo, no domingo já veio na sequência então na segunda-feira eles iriam praticar mais um", disse o delegado.
Entenda o caso
Os policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foram informados sobre o desaparecimento de Elizeu Rosa Coelho no dia 11 de abril.
Já no final de semana, a DHPP foi informada sobre o desaparecimento de outros dois motoristas de aplicativo, sendo Márcio Rogério Carneiro e Nilson Nogueira, de 42 anos.
Durante o início das investigações, foi constatado que as vítimas desapareceram após aceitarem algumas corridas. Com a ajuda de imagens de câmera de segurança, os policiais conseguiram encontrar os três carros usados pelas vítimas. Todos foram localizados em Várzea Grande.
Três suspeitos, sendo dois menores de idade, foram encontrados no bairro Cristo Rei. A Polícia Civil está investigando a participação de um quarto suspeito que teve envolvimento direto nas mortes.
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