Após críticas dos membros da Comissão de Segurança, o projeto de lei que torna obrigatório a gravação dos treinamentos dos alunos do Corpo de Bombeiros e das polícias Militar e Civil volta ao plenário nesta quarta-feira (17) para votação em segundo turno.

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Na semana passada, um pedido de vista adiou a conclusão da votação em plenário depois que alguns deputados mostrarem resistência à ideia, como o deputado Gilberto Cattani (PL) que comentou que, apesar da boa intenção, a proposta pode apresentar riscos aos trabalhos desenvolvidos pelas equipes de forças de segurança do estado.

Ele disse que as táticas de treinamentos da polícia seriam expostas, o que apresentaria risco à atividade policial.

O pedido foi concedido pelo presidente do parlamento, deputado Eduardo Botelho (União), que deu cinco dias para que o parlamentar possa sugerir alterações. Botelho propôs a apresentação de uma emenda ao texto em que garanta que os vídeos sejam armazenados com segurança, sem o risco de vazamento ao público.

No entanto, o projeto deve retornar ao plenário sem nenhuma mudança.

A proposta foi apresentada pelo deputado Wilson Santos (PSD) após a morte do aluno do Corpo de Bombeiros, Lucas Veloso Perez, de 27 anos, durante um treinamento aquático na Lagoa Trevisan, em Cuiabá.

O governador Mauro Mendes (União) chegou a publicar um decreto determinando o registro dos treinamentos para evitar outros óbitos, no entanto, os parlamentares temem que outro gestor possa derrubar a decisão futuramente e, por isso, querem transformar a medida em lei.