Após a repercussão do caso do fazendeiro que "desmatou" quimicamente uma área de mais de 80 mil hectares no Pantanal de Mato Grosso, o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União), defendeu a proposta do governador Mauro Mendes (União) pela perda de terras para quem desmatar ilegalmente.

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Botelho comentou que chegou o momento de o estado apresentar uma postura mais rígida com pessoas que cometem esse crime que. Segundo o parlamentar, suspeitos de desmatamento ilegal não merecem ser proprietários das terras.

“O governador está corretíssimo em dizer que tem que ter o perdimento da área para pessoas que cometem crimes dessa natureza. Olha, é inadmissível o cara pegar veneno, jogar de avião em 80 mil hectares. Ninguém viu isso? Ninguém o denunciou? Realmente, nós temos que agir mais duro e essas pessoas têm que ser muito penalizadas, tem que perder a área. Uma pessoa dessa não tem direito à terra, não tem direito a propriedade nenhuma”, reforçou.

Ele ainda disse que a Assembleia Legislativa estuda a possibilidade de criar leis que sejam mais punitivas aos desmatadores. No entanto, essa competência cabe apenas ao Congresso Nacional. Mesmo assim, vai procurar medidas judiciais para que o estado possa ter uma postura mais rígida nessas situações.

“Nós estamos tentando ver se tem alguma possibilidade de fazermos no estado alguma lei endurecendo as penas. Eu vou trabalhar, depois que julguem, se quiserem entrar na justiça contra tudo bem, mas é necessário provocarmos essa discussão”, destacou.