A descentralização, a falta de unidade e disputas internas entre a categoria de motoristas de aplicativo têm dificultado o diálogo e a construção de estratégias para melhorar a segurança dos que transitam por carro transportando passageiros pela cidade. E essas características são fruto da própria natureza do trabalho que os motoristas exercem, individualizado, numa relação sem vínculo empregatício com uma empresa estrangeira e mediada por aplicativo de celular. Os motoristas se organizam em grupos, mas é difícil chegar em consensos. A coluna apurou que a Secretaria de Segurança Pública criou um grupo de trabalho com todas as forças de segurança e representantes do sindicato dos motoristas, mas as disputas internas têm travado o avanço do debate. Uma palestra que seria realizada na sexta-feira (19) acabou sendo cancelada. Até o momento
foi reativado o Projeto Sentinela e se discute a criação do botão do pânico, medida que é entendida como de médio e longo prazo.