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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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'A chance disso dar certo existe, mas é muito pequena', diz Mauro sobre Michelle Bolsonaro disputar Presidência

Foto: Reprodução/Roda Viva

'A chance disso dar certo existe, mas é muito pequena', diz Mauro sobre Michelle Bolsonaro disputar Presidência
Entrevistado pelo Roda Viva, da TV Cultura, nesta segunda-feira (29), o governador Mauro Mendes (União) foi questionado sobre declaração dada semanas atrás ao PodOlhar, videocast do site Olhar Direto, de que não é candidato a “viúva” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Além disso, avaliou com ressalvas a possibilidade de a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) disputar a Presidência da República no lugar de seu marido.


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Ao falar sobre a disputa do espólio político do ex-presidente, que está inelegível até 2030 por conta de duas condenações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o chefe do Executivo estadual defendeu que a disputa pela sucessão do presidente Lula (PT) não seja antecipada.

“Fiz essa pequena brincadeira e analogia, com todo respeito ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que é hoje uma grande liderança. Tão expressiva que, mesmo fora do cargo e com inelegibilidade declarada pelo TSE, consegue arregimentar pessoas que gostam dele e o admiram por diversos motivos. Como ele se apresenta como inelegível é natural que haja um espólio e tentativa de alguns se apresentarem como candidatos em 2026”, afirmou, ao responder à pergunta da jornalista Vera Magalhães.

“Primeiro, acho que está muito cedo para disparar esse processo eleitoral. Aliás, eleição de dois em dois anos no Brasil é um caos, porque tira o foco de trabalhar para os problemas e suas soluções. Nós perdemos muito tempo com o processo eleitoral”, acrescentou.

Ainda no programa, Mauro condenou a polarização, vista principalmente nas eleições de 2022, entre Lula e Bolsonaro e a esquerda e direita.

“Eu espero que o Brasil tenha maturidade para escolher um candidato que compreenda os desafios que o país tem e possa debater problemas e soluções, e não ficar nessa polarização entre esquerda e direita”, disse o governador.

 

Ex-primeira-dama no jogo

Na sequência, Mauro foi questionado sobre o protagonismo que Bolsonaro tem atribuído à ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e a possibilidade de ela se tornar a principal representante do movimento bolsonarista para as eleições presidenciais de 2026.

O governador se mostrou temerário e ressaltou que é preciso experiência para disputar cargo tão importante no país.

“Tem bons nomes, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ronaldo Caiado (União), Romeu Zema (Novo), Ratinho.
“Com todo respeito à Michelle, inclusive a minha esposa defende muito ela, assim como muitas mulheres que querem um empoderamento (...) não é possível se tornar uma jornalista importante sem antes construir uma carreira e adquirir um nível de experiência antes de assumir um cargo”, disse.

“Apesar do governador Tarcísio de Freitas não ter sido político antes de ser eleito governador de São Paulo, ele já acumulava uma experiência de gestão muito grande e vinha mostrando a sua competência. Como ter no cargo de presidente da TV Cultura, uma pessoa que nunca atuou na área. A chance de isso dar certo existe, mas é muito pequena”, pontuou.
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